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COTIDIANO

Prisão de mentor da 'Barbárie de Queimadas' é mantida no Rio de Janeiro

O mentor da Barbárie de Queimadas deve ser mantido preso no Presídio José Frederico Marques, mais conhecido como Benfica, no município do Rio de Janeiro.

Publicado em 21/03/2024 às 19:31 | Atualizado em 21/03/2024 às 20:01


                                        
                                            Prisão de mentor da 'Barbárie de Queimadas' é mantida no Rio de Janeiro
Eduardo dos Santos estava foragido desde 2020. Foto: Polícia Civil/Reprodução
A prisão de Eduardo dos Santos Pereira, o mentor da Barbárie de Queimadas, foi mantida nesta quinta-feira (21) após audiência de custódia, realizada na Central de Audiência de Custódia de Benfica, na cidade do Rio de Janeiro. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) confirmou o resultado ao Jornal da Paraíba, mas não informou se ele deve ser transferido para a Paraíba e não deu detalhes sobre a decisão. 
O delegado Diego Beltrão, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco-PB), que realizou a prisão do criminoso na quarta-feira (19) em Rio das Ostras (RJ), foi informado pela Polícia do Rio de Janeiro que a transferência de Eduardo para a Paraíba não foi discutida durante a audiência de custódia. De acordo com o delegado, o tema deve ser submetido a vice-presidência do TJRJ, que tem competência para julgar a transferência.
Diego Beltrão também afirmou que Eduardo chegou a passar mal durante a audiência e foi encaminhado para um hospital, mas retornou para terminar a audiência. 
O acusado deve ser mantido preso no Presídio José Frederico Marques, mais conhecido como Benfica, no município do Rio de Janeiro. 

Familiares pedem que criminoso não retorne para o sistema prisional da Paraíba

Os familiares de Izabelle Pajuçara e Michelle Domingos solicitaram à Justiça da Paraíba, nesta quarta-feira (20), que Eduardo dos Santos seja transferido diretamente para um presídio federal. De acordo com a petição, as famílias vivem assustadas e acreditam que ele tentará fugir novamente se for encaminhado para um presídio estadual. “Assim, vem todas exporem à Vossa Excelência que o lugar certo para custodiar Eduardo é um presídio federal, onde terá tratamento diferente do que teve, e se assim deferir este pedido, dificultará as possibilidades de uma nova fuga, ao tempo que confortará às famílias que, há tanto tempo, vivem com um sentimento de insegurança e angústia”, afirmou a defesa dos familiares das vítimas em petição. A defesa da família aguarda uma avaliação rápida da Justiça da Paraíba. A expectativa é que o criminoso retorne para João Pessoa e em poucos dias seja transferido para um presídio federal.

Prisão de Eduardo dos Santos

O mentor da ‘Barbárie de Queimadas’, Eduardo dos Santos Pereira, condenado a 108 anos de prisão, foragido desde 2020, foi preso nesta segunda-feira (19), em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro. O criminoso foi preso em uma casa alugada e, no momento da prisão, estava sozinho. O crime aconteceu no dia 12 de fevereiro de 2012, em Queimadas e foi articulado pelos irmãos Eduardo e Luciano dos Santos Pereira. Os dois, junto com outros oito homens, dos quais três eram adolescentes, convidaram Michelle Domingues, Isabela Pajuçara e outras três mulheres para a festa de aniversário de Luciano. Quatro dos homens invadiram a festa mascarados e simularam um assalto. As cinco mulheres foram violentadas sexualmente por todos os homens. Isabella e Michelle reconheceram as vozes dos irmãos e conseguiram ver os rostos deles, motivos pelos quais teriam sido assassinadas. Eduardo estava foragido há mais de três anos da Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes de João Pessoa, conhecida como PB1. Ele foi condenado a 108 anos e dois meses de prisão, considerado culpado por dois homicídios, formação de quadrilha, cárcere privado, corrupção de menores e porte ilegal de arma, além dos cinco estupros. Por estes crimes, ele foi condenado a 106 anos e 4 meses de reclusão. Além disso, ele recebeu uma pena de 1 ano e 10 meses de detenção pelo crime de lesão corporal de um dos adolescentes envolvidos no crime. Em 2020, ano da fuga, Eduardo trabalhava na cozinha do PB1. Era por volta das 20h quando um policial penal esqueceu um molho de chaves no local onde o detento trabalhava. Eduardo pegou as chaves, abriu o almoxarifado e saiu pela porta lateral do presídio.
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Grace Vasconcelos

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