COTIDIANO
Prisioneiros egípcios são trocados por um militar
Segundo as autoridades israelenses, a maioria dos presos egípcios estava envolvida em contrabando.
Publicado em 28/10/2011 às 6:30
Os governos do Egito e de Israel fizeram um acordo para a troca de 25 prisioneiros egípcios – detidos em prisões israelenses – por um militar israelense que nasceu nos Estados Unidos, detido em uma penitenciária egípcia. Segundo as autoridades israelenses, a maioria dos presos egípcios estava envolvida em contrabando.
Os 25 presos chegaram ontem ao Egito sob fortes medidas de segurança. Os primeiros a atravessar a fronteira com Israel foram três adolescentes. Fontes de segurança egípcias disseram que os presos foram levados a uma sala para serem reconhecidos pelos chefes de suas respectivas tribos, para que em seguida o Egito efetue a deportação de Grapel.
Há quatro meses, o militar israelense, mas com nacionalidade norte-americana, Ilan Grapel, 29 anos, foi preso sob a acusação de espionagem. Mas a Justiça do Egito não apresentou provas contra ele.
A negociação ocorre em um momento delicado para Egito e Israel, que tentam reaproximação, depois da renúncia do então presidente da República egípcio Hosni Mubarak, em fevereiro. A decisão ocorreu também depois de uma semana do acordo entre as autoridades israelenses e do Hamas, grupo radical islâmico, para a troca de prisioneiros.
No último dia 18, o Hamas aceitou entregar, depois de cinco anos mantido em cativeiro na Faixa de Gaza, o soldado israelense Gilad Shalit, 25 anos, em troca da libertação de 1.027 palestinos.
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