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COTIDIANO

Procuradoria de Portugal encerra o caso Madeleine McCann

Processo foi encerrado por 'falta de provas'. Agora, só Ministério Público ou pedido de interessado podem reabrir investigações.

Publicado em 21/07/2008 às 14:07

Do G1

A procuradoria de Portugal decidiu nesta segunda-feira (21) arquivar o caso Madeleine McCann por "falta de provas" e descartou a possibilidade de reabrir as investigações ou de realizar julgamento.

A menina britânica desapareceu de seu quarto em um hotel em Algarve, no sul de Portugal, em 3 de maio de 2007, nove dias antes de completar 4 anos. Ela dormia com os irmãos gêmeos enquanto os pais jantavam com amigos em um restaurante próximo.

O caso ganhou repercussão internacional, principalmente depois que a polícia portuguesa incluiu o casal Kate e Gerry McCann entre os suspeitos, ao lado do também britânico Robert Murat. Com o arquivamento do caso, eles deixam de ser suspeitos.

A polícia a princípio se concentrou na hipótese de um rapto relacionado a pedófilos, e depois em uma morte acidental de Madeleine que seus pais teriam escondido.

Os três suspeitos já haviam obtido indenizações após terem aberto processos contra vários jornais do Reino Unido por difamação.

A procuradoria informou que, quando o processo tornar-se público, poderá ser consultado por "qualquer pessoa que revele interesse legítimo e respeite as formalidades e limites impostos pela lei".

Os documentos do caso, cujo sigilo foi prorrogado em duas ocasiões e que incluem dezenas de volumes com relatórios policiais e periciais, geram grande expectativa em Portugal, porque nele devem estar os elementos que levaram a polícia a formular suas suspeitas.

A imprensa portuguesa revelou muitas informações policiais sobre a investigação ao longo do caso, mas ninguém sabe o grau de veracidade delas, principalmente diante dos vários dados publicados em Portugal e em outros países que no fim eram falsos.

A decisão da procuradoria deixa claro que os detetives não conseguiram provar, como tinha deduzido a imprensa, o suposto envolvimento dos pais, que sempre defenderam sua inocência.

As principais suspeitas policiais sobre os McCann eram baseadas nos vestígios de sangue e de cadáveres que cães da polícia britânica encontraram na casa, em pertences e no automóvel alugado pelo casal após o desaparecimento da menina.

Nesta semana, alguns meios de comunicação insistiram em que os exames de DNA dessas amostras representam um grau elevado de certeza, mas não chegam aos "100% necessários" para manter uma acusação.

Imagem

Jornal da Paraíba

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