COTIDIANO
Produto semelhante a Oxi é apreendido
Entorpecente desconhecido foi apreendido na operação 'Olhos de Águia' e enviado para análise.
Publicado em 19/04/2012 às 6:30
A Polícia Federal encaminhou para o escritório de Brasília, no Distrito Federal, cerca de 800 gramas de uma substância entorpecente não identificada apreendida na tarde da última quarta-feira com duas pessoas em Campina Grande. Existe a suspeita de que o produto se trate do 'Oxi', uma mistura de pasta-base de cocaína, querosene ou gasolina e cal virgem. Na operação 'Olhos de Águia' também foram apreendidos 5kg de crack.
De acordo com a Polícia Militar, a rota do tráfico ainda está sendo mapeada. Deflagrada após uma investigação conjunta das polícias Federal e Militar, a campana montada entre as Malvinas e Bodocongó III, resultou na prisão do campinense José Wilker da Silva, 25 anos, e de Francisco Josenildo Nogueira, 30 anos, natural de Alexandria (RN).
O paraibano é ex-presidiário e já cumpriu pena no Presídio do Serrotão por roubo. Ambos foram autuados em flagrante pela Polícia Federal e encaminhados para o presídio. O inquérito deve ser concluído nos próximos 30 dias e pretende apurar a participação de novos integrantes.
“Existem fortes indícios de envolvimento desses traficantes em assaltos na cidade, a investigação é no sentido de coibir a atuação do tráfico. Ainda estamos apurando o caminho da droga e seu destino final, provavelmente no Rio Grande do Norte”, afirmou o delegado-chefe
da Polícia Federal em Campina Grande, Adriano Oliveira.
Segundo o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, tentente-coronel Souza Neto os 'números de série' escritos nas embalagens dos cinco tabletes de crack apreendidosdemonstram que havia pelo menos oito volumes similares enviados. “A mola propulsora dos homicídios e assaltos é o financiamento dos entorpecentes”, afirmou.
OPERAÇÃO
A nomenclatura 'Olhos de Águia' se refere ao alcance do olhar daquela ave, a qual consegue visualizar tudo a grandes distâncias.
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