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COTIDIANO

Professor agredido com golpes de martelo diz 'nunca ter esperado' ação de aluno

Crime aconteceu na última sexta-feira (10) em uma escola estadual em João Pessoa.

Publicado em 13/10/2025 às 13:19


				
					Professor agredido com golpes de martelo diz 'nunca ter esperado' ação de aluno
Professor agredido com golpes de martelo diz 'nunca ter esperado' ação de aluno | Foto: Arquivo.

O professor Elcivan Ramalho, de 41 anos, agredido com golpes de martelo por um aluno em uma escola estadual no Padre Zé, em João Pessoa, disse à TV Cabo Branco que não esperava a ação do aluno, com quem mantinha uma relação de respeito. O professor passou por cirurgia e segue internado em um hospital particular da capital paraibana.

O caso aconteceu na última sexta-feira (10) dentro da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Audiocomunicação. O professor de geografia aplicava uma prova quando, segundo a Polícia Civil, um adolescente de 17 anos o agrediu com golpes de martelo.

O adolescente suspeito foi localizado pela polícia nesta segunda-feira (13), e segue internado sob custódia no Trauminha, no bairro de Mangabeira. Ele teria se machucado ao pular o muro da escola para fugir após a ação.

À TV Cabo Branco, o professor disse que está recuperando bem e agradeceu às mensagens de apoio que vem recebendo de amigos, familiares e colegas de profissão. Ele explicou que precisou passar por uma cirurgia no crânio em virtude de uma fragmentação óssea causada pelas pancadas. A cirurgia aconteceu no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas o professor foi transferido para um Hospital Particular logo depois.

Elcivan Ramalho trabalha na escola onde foi agredido há 12 anos, e estava apenas concluindo o ano letivo para ir trabalhar no interior da Paraíba. Apesar do crime, o professor afirma que o lugar é um dos melhores por onde ele já passou.

"Para mim é uma das melhores escolas que já trabalhei até hoje, não é o fato que vai transcorrer de forma negativa. Eu estava de transferência para o interior, finalizando o ano letivo. Foram 12 anos de muito respeito, carinho, com todas as direções", afirmou o docente.

Ele relatou que estava aplicando uma prova quando foi surpreendido pelo aluno, com o qual mantinha até então um relacionamento de respeito.

"Ele era um aluno que eu brincava muito com ele. Ele vendia coisas na praia, e eu dizia pra trazer o meu salgadinho, e ele levava. Nunca esperei que isso acontecesse", relatou.

O professor disse ainda que o suspeito chegou a afirmar, há cerca de um mês, que o docente havia agredido a turma verbalmente. No entanto, outros alunos disseram ao professor que o adolescente estava falando isso com vários professores.

Na noite do ocorrido, o suspeito chegou a fazer a prova, mas em certo momento surpreendeu o professor desferindo vários golpes de martelo contra ele.

"Eu fiz prova na turma dele, apliquei quatro vezes com ele uma prova. Quando subi pra aplicar a prova ele me pediu, ele naturalmente entrou na sala (...) Quando menos espero, só aquela pancada. Me abracei com ele pra tentar contê-lo, porque tinha pouca gente na sala", explicou.

Apesar do ocorrido, Elcivan afirma que está bem e que segue acreditando no poder da educação. A previsão é que ele receba alta médica após avaliação do neurocirurgião responsável.

"Estou bem, passando. Tem hora que o cara pensa, reflete... Mas Deus sabe de tudo. A educação é a melhor de todas as políticas públicas. Pra se melhorar segurança, saúde, tem que investir na educação. Eu sou um sonhador, sonho, penso e sei quanto é importante. Tenho uma relação de muita amizade com meus alunos (...) Continuo acreditando na educação. é o melhor caminho", finalizou.

Segundo o boletim de ocorrência feito pela direção da escola na Delegacia Geral de Polícia Civil de João Pessoa na tarde de sábado (11), o aluno suspeito da agressão tem 17 anos, e fugiu após o ataque.

A escola informou que não houve discussão entre professor e aluno antes da agressão. Elcivan foi socorrido por dois colegas e levado para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde passou por cirurgia, onde ficou internado até o domingo (12), e foi transferido para um hospital particular no bairro da Torre, onde permanece internado.

A coordenadora pedagógica da escola afirmou que o aluno não tinha um histórico de agressividade, mas que após o ocorrido, surgiram vários relatos sobre o jovem sendo flagrado tendo atitudes suspeitas, como ser visto carregando uma faca e uma arma de choque.

Imagem

Jornal da Paraíba

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