COTIDIANO
Professor cometeu suicídio assistido porque cansou da vida
Publicado em 10/05/2018 às 9:23 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:43
Lendo um livro sobre pessoas famosas que se mataram, descobri que Linda McCartney cometeu suicídio assistido.
OK. Mas a mulher do beatle Paul tinha câncer e era paciente terminal.
Não foi o caso do cientista australiano David Goodall, que cometeu suicídio assistido nesta quinta-feira (10).
Ele não estava doente.
Tinha 104 anos e entendeu que, tendo perdido qualidade de vida, chegara a hora de morrer.
O professor foi morrer na Suíça, onde esta prática é legal.
Tive dois casos de suicídio na família e sei o quanto é difícil assimilar essas perdas.
Mas, aqui, a questão é outra.
O suicídio assistido do professor David Goodall, nas circunstâncias em que ele se deu, tem uma grande força simbólica e lança dados sobre um tema importante na nossa relação com a morte, sobretudo de pessoas com doenças graves e sem nenhuma perspectiva de cura.
A morte do cientista australiano está na mídia.
Acompanhamos.
Os últimos tempos dele na universidade.
A última festa de aniversário. 104 anos!
A chegada à Suíça, numa cadeira de rodas, conversando com total lucidez sobre a decisão que tomou.
Agora, a notícia da morte.
Cercado por familiares, o professor David Goodall morreu ouvindo a nona sinfonia de Beethoven!
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