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COTIDIANO

Profissionais envolvidos em suposto caso de negligência contra gestante são afastados do Isea

Bebê morreu e gestante perdeu o útero. Família denuncia que houve negligência contra gestante.

Publicado em 12/03/2025 às 7:09


				
					Profissionais envolvidos em suposto caso de negligência contra gestante são afastados do Isea
Casco aconteceu no Isea em Campina Grande. Leonardo Silva/Arquivo

A Secretaria de Saúde de Campina Grande decidiu, nesta terça-feira (11), afastar os profissionais da maternidade Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA) envolvidos em uma denúncia de negligência contra gestante. A mulher perdeu o útero e o bebê morreu.

Inicialmente, a secretaria informou que iria abrir uma sindicância para apurar o caso. Algumas horas depois, ainda na noite desta terça-feira (11), o órgão emitiu uma nota anunciando o afastamento dos profissionais envolvidos, até que o caso seja apurado.

"O afastamento se faz necessário enquanto durar a sindicância que investiga a ocorrência. A Secretaria de Saúde acrescenta que toda a apuração será feita com o máximo rigor e os profissionais terão amplo direito de defesa, no processo", diz a nota.

Denúncia de negligência no Isea

Um pai denunciou nas redes sociais que o filho morreu na maternidade Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande, por uma suposta negligência médica. De acordo com ele, a mãe da criança receber uma superdosagem de um medicamento para induzir o parto. Segundo ele, a complicação também levou à retirada do útero da gestante. A Polícia Civil investiga o caso.

Segundo o pai da criança, Jorge Elô, a mulher deu entrada na unidade hospitalar no último dia 27 de fevereiro. Na manhã do dia seguinte, exames indicaram a viabilidade de um parto vaginal, e a equipe médica iniciou a indução com comprimidos intravaginais.

Naquele momento, souberam que o mesmo médico que realizava o pré-natal particular da gestante estaria de plantão naquela noite no ISEA. Na madrugada do dia 1º de março, o médico substituiu a medicação por uma intravenosa, intensificando as contrações.

Por volta das 6h daquele dia, segundo relato do pai, duas enfermeiras do hospital atenderam a mãe da criança. Uma constatou que a cabeça do bebê já estava coroada, enquanto a outra aumentou a dosagem da medicação sem, segundo ele, consultar o médico.

“Ela começou a vomitar e a tremer de frio. Ao procurarmos ajuda, ouvimos que era ‘normal’. Desesperada, [a vítima] implorou para não ficar sozinha, mas as profissionais a abandonaram, alegando ter outras gestantes para atender. Nosso médico de confiança havia ido embora do plantão sem sequer nos ver”, afirmou nas redes sociais.

Ainda de acordo com Jorge Elô, o trabalho de parto parou de evoluir, e as profissionais teriam culpado Danielle por não ter “colaborado”. O pai relatou que, minutos depois, elas teriam forçado a mulher a fazer força, mas ela desmaiou e estava sem pulso. Nesse momento, a levaram às pressas para a cirurgia.

Em entrevista à rádio CBN João Pessoa, o pai da criança afirmou que, após sua esposa ser levada para a sala de cesárea, ficou sem notícias sobre o que estava acontecendo. Quando finalmente entrou no local, viu a equipe médica retirando o bebê já sem vida e segurando o útero da mãe. “O médico me entregou o órgão para eu fazer a biópsia do útero e explicou que nunca tinha visto um rompimento daquela forma", relatou.

Imagem

Luana Silva

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