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COTIDIANO

Promotor denuncia casal por homicídios da Chacina do Rangel

Promotor José Guilherme Lemos acusa réus da Chacina do Rangel de cometerem cinco homicídios e dois atentados. 1ª Vara Criminal vai decidir se acata denúncia.

Publicado em 27/07/2009 às 11:34 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:38

Karoline Zilah

O promotor de Justiça José Guilherme Lemos divulgou na manhã desta segunda-feira (27) detalhes sobre as denúncias formuladas contra Carlos José dos Santos e Edileuza Oliveira dos Santos, réus do caso conhecido como a Chacina do Rangel. No documento que deverá ser entregue nesta tarde ao juiz Marcos William, da 1ª Vara Criminal, ele os acusa de cinco homicídios triplamente qualificados e duas tentativas de homicídio.

Segundo o promotor, tanto Carlos José quanto Edileuza foram denunciados e, caso o relatório seja aceito pelo juiz, eles poderão ser julgados juntos. José Guilherme explicou que o crime de homicídio triplamente qualificado se caracteriza quando há assassinato por motivo fútil, de maneira cruel e sem chances das vítimas se defenderem.

De acordo com a denúncia e o inquérito policial, as vítimas de homicídio foram o pai da família, Moisés, a mãe Divanise, que estava grávida de gêmeos, e os filhos Raquel, Rai e Raíssa. Foram vítimas de tentativa de homicídio os filhos Priciano, de 11 anos, que escapou ileso, e Rian, de seis anos, que foi hospitalizado mas sobreviveu ao ataque.

Caso a denúncia oferecida pelo Ministério Público seja aceita, o próximo passo é a instauração de um julgamento no 1º Tribunal de Júri, na Capital. O promotor explicou que o documento foi formulado com base no inquérito policial enviado pelo delegado Deusdedit Leitão e na confissão de Carlos José. “O mais preocupante era saber a participação de Edileuza. Ainda com vida, a mãe da família, Divanise, revelou a dois policiais que tanto o Carlos quanto Edileuza participaram de toda a ação”, explicou José Guilherme.

O crime aconteceu no dia 9 de julho no bairro do Rangel, em João Pessoa. Em depoimento, Priciano, um dos filhos sobreviventes, relatou de forma minuciosa como tudo aconteceu. Ele disse que ouviu o casal arquitetando o crime e amolando um facão do lado de fora da casa e que, por isso, teve tempo de se esconder embaixo de uma cama. “Ele imputou responsabilidade aos dois, demonstrando que ambos desferiram golpes contra uma mesma vítima, Raquel, enquanto Edileuza se encarregou de Divanise e Raíssa”, detalhou o promotor.

Segundo ele, ainda não é possível estimar a quanto tempo de reclusão os acusados podem ser condenados, mas o promotor acredita que a Justiça será feita. “Eu acredito que eles serão submetidos a julgamento. As provas que foram coletadas são mais do que claras em demonstrar que eles se envolveram na chacina”, finalizou.

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Jornal da Paraíba

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