COTIDIANO
Promotor diz que corregedor do Corpo de Bombeiros responde processo
Promotor Marinho Mendes questiona o fato do corregedor do Corpo de Bombeiros responder processo na Justiça.
Publicado em 11/01/2013 às 10:23
O promotor de Justiça Marinho Mendes usou as redes sociais (facebook) para comunicar que recebeu a informação de que o Corregedor Geral do Corpo de Bombeiros do Estado da Paraíba responde a processo na Justiça Militar, no caso que envolve desvio de recursos do Funesbom.
"Várias Prisões foram decretadas nesse processo e é inadmissível que um dos réus esteja exercendo na corporação as funções de Corregedor Geral, o qual é responsável pela orientação ética, fiscalização de desvios e da conduta militar dos seus pares e subordinados", afirmou.
O promotor disse que obteve a informação por meio de um policial militar e que como membro do Conselho Estadual dos Direitos Humanos vai conferir se tem procedência para depois denunciar com o nome dos envolvidos.
O processo a que ele se refere tem como réus Horácio José dos Santos Filho, Antônio Guerra Neto, Antônio Francisco da Silva Filho e Marcelo Lins dos Santos.
Confira a mensagem postada pelo promotor:
"Hoje, dia 11 do mês de janeiro do ano de 2012, tivemos informações de um policial militar, que o Corregedor Geral do Corpo de Bombeiros do Estado da Paraíba é um oficial envolvido no processo nº 200.2003.030.472-5, cujo fato criminoso encontra-se cadastrado como Crime de Responsabilidade de Funcionário Público e tramita na Auditoria da Justiça Militar do Estado da Paraíba. Para relembrar esse fato: No ano de 202, alguns oficiais do Corpo de Bombeiros desviaram milhões em recursos do FUNESBOM – Fundo Especial do Corpo de Bombeiros, que é nada mais nada menos que uma taxa de incêndio que você paga quando vai renovar o licenciamento do seu automóvel. Várias Prisões foram decretadas nesse processo e é inadmissível que um dos réus esteja exercendo na corporação as funções de Corregedor Geral, o qual é responsável pela orientação ética, fiscalização de desvios e da conduta militar dos seus pares e subordinados, mas tenham certeza, o Conselho Estadual dos Direitos Humanos vai conferir e denunciar, com o nome, assim que tudo for confirmado".
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