icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

Promotor solicita prisão preventiva de acusado de matar Aryane Thaís

Alexandre Varandas justifica que defesa do suspeito, o estudante Luís Neto, estaria obstruindo investigações. Prazo da prisão temporária do rapaz termina nesta quinta-feira.

Publicado em 17/06/2010 às 9:13

Karoline Zilah
Com informações de Inaê Teles

O promotor Alexandre Varandas apresentou à Justiça no final da tarde da quarta-feira (16) o pedido de prisão preventiva de Luís Paes de Araújo Neto, de 23 anos, o único suspeito, até o momento, de ter cometido o assassinato de Aryane Thaís Carneiro, de 21 anos, em João Pessoa. Para o promotor, o caso é complexo e a defesa do estudante de Direito estaria obstruindo as investigações, o que impediria o andamento do inquérito.

O pedido deve ser analisado pelo juiz Marcos Williams, do 1º Tribunal do Júri, e sua decisão pode ser divulgada ainda nesta quinta-feira (17), uma vez que o prazo de prisão temporária do acusado expira à meia-noite. Ele está detido desde o dia 19 de abril na Central de Polícia.

Dê sua opinião sobre o caso na enquete do Paraíba1 no canto direito da página.

O advogado de defesa, Aluísio Lucena, disse que o outro advogado do caso, Genival Veloso Filho, já pediu um relaxamento de prisão para seu cliente. Em conjunto, eles trabalham com o argumento de que não há provas técnicas contra Luís Neto.

Promotoria justifica pedido para manter acusado preso

Em entrevista ao Paraíba1, Varandas disse não ter dúvidas de que o rapaz seria o assassino. "Todas as linhas de investigação acabam apontando ele como o autor do crime", comentou.

O promotor também disse que justificou o pedido de prisão preventiva com base no fato de o inquérito ainda não estar concluído. Os resultados dos exames colhidos com a exumação do corpo de Aryane Thaís, por exemplo, só devem sair na sexta-feira (18), segundo expectativa do Instituto de Polícia Científica (IPC).

A acusação também argumenta que a defesa de Luís Neto estaria tentando interferir nas investigações do caso. Segundo Varandas, testemunhas que conheciam o réu e foram convocadas a prestar depoimento à delegada Iumara Gomes, que preside o inquérito, teriam se negado a dar informações. Em um dos casos, o promotor acusa o advogado de ter entrado na sala da delegacia e ordenado que uma testemunha não comentasse nada.

A hipótese da defesa de que Aryane teria um relacionamento com outra pessoa, e que este suspeito teria sido visto por Luís Neto com a vítima na noite do crime, também foi rebatida pelo promotor. "Não tem nenhuma plausibilidade a hipótese levantada pela defesa", concluiu. Para ele, o acusado teria entrado em contradição ao relatar, por duas vezes, que teria visto a ex-namorada entrar no carro de outra pessoa depois que eles discutiram em sua última noite de vida.

De acordo com um exame de DNA, a vítima estava grávida do acusado.

O que diz a defesa

“Nós estamos otimistas e aguardando a decisão do juiz”, afirmou o advogado de defesa Aluísio Lucena. O advogado disse que não trabalha com suposições e por isso não adiantaria que tipo de procedimento iria tomar caso o juiz acatasse o pedido de prisão preventiva. “Vamos aguardar a decisão o magistrado.

Contradizendo a afirmação da promotoria, Aluísio disse que as testemunhas colaboraram com as investigações. “Pode ler o processo que você vai ver”, finalizou.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp