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COTIDIANO

Promotoria afirma que estudante premeditou crime contra Aryane

Denúncia apresentada pelo Ministério Público aponta Luis Paes Neto como único acusado do crime e ainda que ele teria premeditado o homicídio. Conheça outros detalhes.

Publicado em 10/09/2010 às 12:51 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:34

Da Redação

Antes de ouvir as 29 testemunhas do crime que ficou conhecido como caso Aryane, o juiz Marcos William leu na íntegra a denúncia do Ministério Público da Paraíba contra o estudante de Direito Luís Paes Neto, de 23 anos, acusado de matar a estudante Aryane Thaís, de 21 anos.

De acordo com o promotor Alexandre Varandas, Luís Paes premeditou o crime e matou a estudante asfixiada por estrangulamento. A audiência de instrução e julgamento acontece, nesta sexta-feira (10), no Fórum Criminal na avenida João Machado, na Capital.

Conheça trechos do relatório do MP

No dia 13 de abril, Aryane fez um teste que comprovou a gravidez. Ela partilhou a novidade com as amigas e em seguida com o pai da criança, que incentivou o aborto. Segundo ele, a gravidez causaria prejuízos para ambos.

No dia 14, eles se encontraram para conversar sobre a gravidez.

De acordo com a denúncia do MP, Luís pegaria a estudante na casa de uma amiga conhecida por Larissa. Na ocasião, ele ligou para ela oito vezes, tentando convencê-la do aborto. Nas últimas ligações, o estudante ligou de um número confidencial e mudou o local do encontro. Essa foi a última vez que a garota foi vista com vida pelos amigos. De acordo com o relatório, o fato de ligar com número confidencial, caracterizaria a premeditação do crime.

Durante o trajeto, o acusado disse que discutiu com a vítima sobre um possível teste de DNA para comprovar a paternidade da criança. Aborrecida a jovem teria descido do carro próximo ao Centro Administrativo Estadual em Jaguaribe, por volta das 21h30. Neste momento o estudante disse que viu a garota conversando com um rapaz que estava em um Celta de cor preta, mas não teria identificado porque ele estava de boné.

Em seguida, Luís foi para casa assistir um jogo de futebol que estava sendo transmitido em TV aberta. De acordo com a promotoria, esse foi um álibi fraco que ele criou. A própria irmã do acusado disse que só viu Luís Paes durante o primeiro tempo do jogo, mas no segundo não sabia onde ele estava.

Na madrugada do dia 15, Luís (foto) teria ligado para uma ex-namorada e para a atual namorada. Conversou sobre o bom desempenho de uma prova que fez na faculdade e também sobre assuntos de trabalho. Segundo a promotoria, Luís tirou três na prova que disse ter tido êxito. As ligações duraram cerca de 20 minutos e em nenhum momento ele teria falado sobre a gravidez de Aryane.

Na manhã do dia 15, o estudante trabalhou normalmente e ainda deixou a irmã no trabalho. Quando foi informado sobre a morte de Aryane, ficou indiferente e se comportou de maneira fria.

No primeiro momento, o estudante teria negado o encontro com Aryane, mas depois voltou atrás. No carro do estudante foram encontrados fragmentos de vegetação, similar ao do local onde o corpo de Aryane foi encontrado, e ainda pelos de Aryane, que a perícia mostrou que foram arrancados. Sobre essas provas o estudante não informou nada.

Imagem

Jornal da Paraíba

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