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COTIDIANO

Provas de exatas devem abordar questões envolvendo o cotidiano

Provas de disciplinas como matemática e física devem seguir o desafio de chegar cada vez mais perto do dia-a-dia dos futuros “feras”.

Publicado em 03/11/2008 às 8:34 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:41

Marina Magalhães, do Jornal da Paraíba

Quem disse que as provas de vestibular da área de exatas precisam ser recheadas por cálculos puros? Sem nenhuma contextualização ou aproximação com o cotidiano? O Processo Seletivo Seriado (PSS) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) tem como proposta ir na contramão deste antigo modelo. Desde a implementação do sistema seriado até agora, as tentativas são visíveis em questões como as de matemática e física. As provas destas disciplinas devem seguir o desafio de chegar cada vez mais perto do dia-a-dia dos futuros “feras” 2009.

“Fazer isso com as provas de história e geografia é bem mais simples, principalmente devido ao caráter interdisciplinar que essas matérias carregam, ao contrário de matemática, que geralmente é tratada de uma maneira mais ‘seca’”, avalia Ambrósio Elias.

Segundo o professor de matemática, apesar dessas dificuldades, o vestibular da UFPB tem dado um enfoque especial para a contextualização nos últimos anos. Assim como nas questões da área de humanas, a influência vem das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que serve como referência para a elaboração do processo de seleção da universidade.

Ambrósio destaca que existem assuntos de fácil contextualização no campo da matemática e podem ser explorados, como geometria espacial. “A questão pode apresentar, por exemplo, uma sala de determinado espaço para saber quantos litros de tinta o estudante gastaria para pintar esta sala. Outra questão comum é saber qual é o volume de líquido que cabe em determinado barril. Há muitas possibilidades de se trabalhar a matemática dentro de uma história”, explica.

As últimas provas de seleção para o programa Reuni (implantado nas universidades públicas pelo Governo Federal), também elaboradas pela Coperve (Comissão Permanente do Concurso Vestibular) sinalizam essa tendência. De acordo com o professor, 90% das questões de matemática pertencentes à prova estavam carregadas de contextualização.

Mas na hora de citar os conteúdos mais recorrentes na avaliação da disciplina, Ambrósio Elias é cauteloso: melhor estudar o conteúdo inteiro. “Dentro do programa definido pela Coperve, eles podem fazer o recorte das questões que quiserem. O aluno não pode ignorar parte do programa se apoiando na idéia de que há mais de dez anos não cai certo tipo de questão, pois este ano ela pode estar na prova. Não adianta se basear em estatísticas”, aconselha.

Com o novo perfil de relação da matemática com o cotidiano dos candidatos, além dos cuidados com o programa recomendado pela comissão organizadora do concurso, é necessário ter um cuidado redobrado na hora de solucionar as questões. “A prova pede um candidato bem treinado, por isso é tão importante essa preparação em todo o Ensino Médio, para que ele possa se acostumar com o estilo das questões. Ainda assim, a contextualização ainda é uma melhor pedida que a matemática pura”, avalia Elias.

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Jornal da Paraíba

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