COTIDIANO
Público de João Pessoa não vê Gil em teatro há mais de 30 anos
Publicado em 29/05/2019 às 7:19 | Atualizado em 30/08/2021 às 23:35
No dia seis de junho (quinta-feira da semana que vem), Gilberto Gil se apresentará no Teatro A Pedra do Reino, em João Pessoa.
Ele está em turnê com o show OK, OK, OK, título do CD com canções inéditas que lançou no ano passado.
Ver Gil ao vivo é sempre algo muito especial.
Melhor ainda quando o show é num teatro.
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Entre 1967 e 1987, Gilberto Gil cantou nove vezes em teatros de João Pessoa.
Uma vez em 1967, duas em 1975, duas em 1976 (Refazenda), três em 1977 (Refavela), uma em 1987 (O Poeta e o Esfomeado).
À exceção de O Poeta e o Esfomeado, no Teatro Paulo Pontes, os shows foram no Teatro Santa Roza, que o artista achou parecido com uma embarcação do Mississipi.
Na primeira vez, em 1967, Gil passava uma temporada no Recife e ainda não conquistara dimensão nacional. Dali a poucos meses, com Domingo no Parque, estaria entre os vitoriosos do mais importante de todos os festivais da música popular brasileira.
Quando voltou, em 1975, era um artista consagrado. E já passara pelas experiências da prisão e do exílio.
Na década de 1970, seus shows no Teatro Santa Roza foram memoráveis, inesquecíveis.
Só quem viu sabe o que era testemunhar Refazenda ou Refavela num teatro com 500 pessoas.
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Ao longo de sua carreira, Gil fez 19 shows em João Pessoa. Além das performances em teatro, se apresentou ao ar livre (Praia de Tambaú, Ponto de Cem Réis) ou em grandes ambientes fechados (Praça do Povo, Domus Hall).
Em teatro, a última vez foi em 1987 no Teatro Paulo Pontes, com Jorge Mautner em O Poeta e o Esfomeado.
Há 32 anos, portanto.
Mais um motivo para ir ao Pedra do Reino no dia seis de junho.
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