COTIDIANO
Quadro de pacientes de coqueluche evolui
Ao contrário do sarampo, da rubéola e da varicela, a coqueluche pode ocorrer mais de uma vez na vida.
Publicado em 24/06/2012 às 17:10
Ao contrário do sarampo, da rubéola e da varicela, a coqueluche pode ocorrer mais de uma vez na vida. Nem as pessoas imunizadas escapam deste risco porque a proteção conferida pela vacina diminui com o passar do tempo – cerca de 7 a 12 após a imunização.
Os sintomas iniciais são semelhantes aos de um resfriado. Após uma ou duas semanas, a tosse progride para paroxismos (espasmos agudos) com guinchos respiratórios, frequentemente acompanhados por vômitos, tosse súbita e incontrolável, rápida e curta após uma inspiração.
A doença é particularmente grave em recém-nascidos e crianças pequenas.
Por terem as vias aéreas superiores de menor calibre e o sistema imunológico imaturo, elas têm mais chances de desenvolver complicações como pneumonia e insuficiência respiratória, que são responsáveis por internações e podem provocar paradas respiratórias, capazes de deixar sequelas mentais e motoras por causa da falta de oxigênio no cérebro.
Passada a infância, a coqueluche não se manifesta em sua forma clássica, confundindo-se com outras doenças respiratórias. A partir da adolescência, ela se caracteriza por tosse persistente, que pode se prolongar até por mais de três semanas, geralmente sem guinchos paroxismo. Cerca de 1/3 dos adultos infectados não apresentam sintomas.
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