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COTIDIANO

Quereres de Caetano Veloso: Brasil sem Temer e com Lava Jato

Publicado em 15/06/2017 às 8:33 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:44

Caetano Veloso sempre falou sobre política.

A direita nunca gostou dele. Tanto que o prendeu e exilou.

Um pedaço da esquerda também não gosta. Mas o quer por perto quando julga necessário.

Esteticamente, Caetano sempre esteve à esquerda da esquerda. Politicamente, também. Sonhando com o país utópico trans-histórico que temos o dever de construir.

Ilustro com algo que ouvi dele há um ano e meio:

“Os impasses brasileiros de sempre estão na superfície hoje, sem que isso indique que estamos mais perto de solucioná-los. Sinto agora, como em alguns outros momentos ao longo das décadas, que persistiremos no atraso. O país utópico trans-histórico parece apagado dentro de nós. Em mim, nunca de todo”.

O motivo desse post de hoje (15) é a entrevista que Caetano deu ao Tenho Mais Discos Que Amigos.

Foi feita a propósito da regravação de O Quereres para a abertura da novela das nove da Globo. Na conversa, quando é chamado a sair da música para a política, o artista também fala de quereres:

"A hora é das gerações mais novas, claro. O que não quer dizer que eu deva me calar. A cada dia se tem uma sensação diferente do que vai acontecer. Fernando Henrique ainda não sabe (hoje, 5 de junho de 2017) se faz tudo pra Temer ficar ou não. Eu não quero. Quero que haja paz suficiente para elegermos um presidente democraticamente em 2018. Sem Temer. Com Lava Jato e sem foro privilegiado. Mas essa turma que derrubou Dilma (de quem, politicamente, não tenho saudade nenhuma) quer emperrar o caminho do Brasil. Botaram aquele de cabeça raspada no Supremo e ele já embarreirou o lance do foro. Quero outra coisa". 

Caetano é um homem de esquerda sem necessariamente estar alinhado à macrovisão da esquerda.

Admiro a liberdade que há no seu pensamento, nas suas escolhas políticas e na capacidade que tem de revê-las (votou em Dilma e politicamente não tem saudade dela). Tantas vezes guiado pela solidão dos poetas.

Caetano Veloso tem uma música chamada A Bossa Nova É Foda.

Ele é que é!

Imagem

Silvio Osias

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