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COTIDIANO

Rapaz de 14 anos é suspeito de matar tio com tiro na cabeça

Testemunhas defendem que tiro foi acidental, mas Polícia Civil investiga o caso.

Publicado em 08/12/2011 às 6:33


Uma tragédia familiar abalou os moradores do bairro do Jardim Paulistano, em Campina Grande, no início da noite de ontem. Um adolescente de apenas 14 anos teria matado um tio, ao disparar um revólver calibre 38. A bala atingiu a cabeça da vítima, que morreu instantes depois. Testemunhas contaram à polícia que o tiro que vitimou Raimundo Batista da Silva, de 28 anos, teria sido acidental e a polícia investiga o caso.

De acordo com a delegada de Homicídios do município, Cassandra Duarte, nenhuma hipótese pode ser descartada.

“Estamos averiguando como ocorreu o fato. Até agora, todas as testemunhas relataram que o tiro teria sido dado acidentalmente, mas estamos apurando a forma e os elementos que compõem o cenário onde o fato aconteceu”, observou a delegada.

O fato aconteceu na sala da residência da vítima, na rua Santa Catarina. “Meu sobrinho chegou com uma arma em casa. Estava brincando e ela acabou disparando acidentalmente e atingiu meu irmão”, contou um irmão de Raimundo Batista, que pediu para ter o nome preservado. Depois do disparo, equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda estiveram no local, mas a vítima já estava sem vida.

Segundo a polícia, a arma usada pelo adolescente pertencia a ele e a outro menor. O revólver teria sido adquirido há poucos dias e a polícia vai investigar a origem do armamento. “A gente também vai analisar essa situação, porque a arma pertencia ao menor e como ele estava usando isso dentro de casa”, comentou Cassandra Duarte.

O fato atraiu a atenção de muitos curiosos, mas os moradores do bairro preferiram não comentar o assunto. O corpo de Raimundo Batista da Silva foi encaminhado para a Unidade de Medicina Legal (UML) do município, para ser necropsiado. Os exames poderão ajudar a polícia a descobrir como a vítima foi morta.
A polícia alerta que os pais observem se os filhos têm armas dentro de casa para evitar essas tragédias em famílias. O adolescente fugiu do local e até o fechamento desta edição não tinha sido localizado.

ESTE ANO
Com essa morte, sobe para 163 o número de assassinatos registrados este ano em Campina. Mas, a meta da polícia, segundo o delegado Regional da Polícia Civil, Wagner Dorta, é reduzir em 12% o número de crimes violentos contra a vida na cidade em comparação com o ano anterior. Mas, pelos dados registrados até o início de dezembro, a expectativa é superar a meta. “Estamos trabalhando diuturnamente, de forma rígida e ao longo de todo o ano para continuar diminuindo o número de crimes violentos”, afirmou Dorta.

De acordo com os dados consolidados da Polícia Civil e divulgados esta semana, no ano passado foram registrados 199 assassinatos em Campina.

Imagem

Jornal da Paraíba

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