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COTIDIANO

Rebelião: presos carbonizados só serão identificados por DNA

Delegado confirmou que foram cinco os mortos na rebelião do Roger. Perícia conseguiu identificar apenas três deles por conta do grau de queimaduras.

Publicado em 23/10/2009 às 16:00

Da Redação

Após visita da perícia o presídio do Roger, ficou constatado que dois presos mortos carbonizados só poderão ser identificados através de exame de DNA. A informação é do delegado Manoel Idalino que comanda a ação policial no local, após a rebelião que aconteceu pela manhã e deixou 40 feridos e cinco mortos.

"Apesar de ter dado a informação de que duas outras pessoas haviam morrido no caminho do hospital, o número de mortes neste episódio é mesmo de cinco presos", esclareceu o delegado. Ele contou ainda que mesmo com o tumulto que se instalou no presídio, nenhum detento conseguiu fugir. "Estamos agora fazendo uma revista nas celas em busca de armas", revelou.

Dos cinco mortos, apenas três puderam ser identificados mesmo com o trabalho da perícia. Eram os detentos Wilson Barbosa, Osias Marques de Sousa e Josivando dos Santos Francisco. "Os outros dois só serão identificados oficialmente por DNA, mas assim que fizermos a contagem de presos, os dois que faltarem serão eles.

Segundo o secretário de administração penitenciária, Roosevelt Vita, o tumulto teria tido início para encobrir uma tentativa de resgate em outro presídio. Os presos do Roger pretendiam chamar a atenção da polícia para que Jackson Pereira da Silva pudesse fugir do presídio PB-1.

Vita disse que a ação devia criar um tumulto ateando fogo em colchões para chamar a atenção da Polícia, mas o fogo saiu do controle e teria se transformado em um incêndio, que feriu dezenas de apenados.

Segurança reforçada

O presídio do Roger e as demais penitenciárias de João Pessoa tiveram a segurança reforçada nesta manhã. Agentes fazem a contagem dos presos para analisar a possibilidade de fuga.O Hospital de Emergência e Trauma também ganhou mais seguranças devido à grande movimentação de detentos no local.

Imagem

Jornal da Paraíba

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