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COTIDIANO

Recessão americana pode durar anos se não houver ação firme, diz Obama

Presidente eleito tenta obter apoio para pacote de estímulo fiscal. Democrata teme que taxa de desemprego nos EUA atinja os dois dígitos.

Publicado em 08/01/2009 às 8:25

Do G1

O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, vai tentar nesta quinta-feira (8) obter apoio para um grande pacote de estímulo fiscal, alertando que os EUA podem ficar mergulhados na recessão durante anos se não houver uma ação firme.

Obama, que vai assumir em 20 de janeiro, prometeu estabelecer um novo rumo para a economia e agir rapidamente para regular o sistema de regulação do mercado financeiro.

"Eu não acredito que seja tarde demais para mudar o curso, mas será, se não não tomarmos medidas dramáticas o mais rápido possível", disse o presidente eleito em trechos de discurso que ele deve fazer ainda nesta quinta.

"Se nada for feito, a recessão pode durar anos. A taxa de desemprego pode atingir dois dígitos", disse.

O discurso vai ser feito na universidade George Mason, em Fairfax, Virgínia.

A menos de duas semanas da posse, Obama vai herdar de George W. Bush uma economia em recessão há mais de um ano.

O presidente eleito e seus conselheiros têm trabalhado com o Congresso dos Estados Unidos para criar um plano de dois anos que cortaria impostos e estimularia os gastos com infra-estrutura. Segundo Obama, o pacote é necessário para evitar que o país tenha dificuldades ainda maiores.

O discurso vai dar novos detalhes sobre a proposta, cujo valor é de US$ 775 bilhões. O pacote vai incluir alívios fiscais para a classe média e estímulo para a construção de estradas e escolas, assim como uma ajuda para governos estaduais sem dinheiro em caixa.

Obama espera garantir a aprovação do plano no meio de fevereiro. Na quarta-feira, um relatório sobre o orçamento norte-americano trouxe perspectivas sombrias --mais um dos grandes desafios que Obama terá de enfrentar ao tentar aprovar seu plano no Congresso.

O déficit orçamentário para o ano fiscal de 2009, que termina no dia 30 de setembro, deve quase triplicar, chegando a US$ 1,2 trilhão, de acordo com o Gabinete do Orçamento do Congresso.

O relatório diz que os fatores responsáveis pelo crescimento do déficit foram os pacotes de ajuda às montadoras norte-americanas e ao mercado financeiro, combinados com a queda na arrecadação de impostos.

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Jornal da Paraíba

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