COTIDIANO
Repórter do Jornal da Paraíba conquista menção honrosa em prêmio sobre direitos humanos
Iara Alves escreveu sobre a cozinha solidária do Jeremias e foi destaque no 11º Prêmio Ajuris de Direitos Humanos.
Publicado em 14/12/2021 às 21:08
A repórter Iara Alves, do Jornal da Paraíba, recebeu uma menção honrosa na 11ª edição do Prêmio Ajuris de Direitos Humanos, cujos vencedores foram divulgados nesta terça-feira (14). Ela é a autora da reportagem "‘Quem tem fome não espera’: cozinha solidária alimenta 800 pessoas por dia em Campina Grande", publicada em 30 de setembro deste ano e que conta a história da comunidade que se uniu para garantir direitos básicos aos seus moradores, diante de um cenário de situação de pobreza acentuada pela pandemia de Covid-19 e de falta de apoio público.
>>> ‘Quem tem fome não espera’: cozinha solidária alimenta 800 pessoas por dia em Campina Grande
A reportagem de Iara recebeu menção honrosa ao lado de "Sem home office", de Priscila Mengue, que é repórter do jornal O Estado de S. Paulo. Na primeira colocação ficou "Pandemia da Fome", de Ronaldo Ragadali, da RPC de Foz do Iguaçu; na segunda colocação ficou "O Radinho da Alta", de Larissa Roso e André Ávila, do jornal Zero Hora de Porto Alegre; e na terceira colocação ficou "Queria ser médica, mas não consegui continuar", de Beatriz Jucá, do jornal El País.
O Jornal da Paraíba, assim, figura em meio a outros grandes jornais do país que foram premiados na categoria Jornalismo do evento organizado pela Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul.
Para Iara, o reconhecimento pelo prêmio é também a vitória de um "jornalismo focado em soluções e também em iniciativas positivas". Algo que, de acordo com ela, dialoga muito fortemente com a questão dos direitos humanos.
"Quando se fala em direitos humanos, hoje, não tem como não pensar também em denunciar o que há de errado e o que nos machuca enquanto seres humanos. A fome, sob esse ponto de vista, vai bem fundo. É muito doloroso saber que tantas pessoas que estão perto de você não têm o que comer. E pior ainda é ter consciência de que quem deveria fazer algo pra mudar isso, não faz. Por outro lado, é bonito presenciar as pessoas dando as mãos umas às outras e acolhendo as suas dores, transformando tudo em solidariedade e amor", destacou a repórter.
De acordo com ela, no entanto, são essas pessoas da comunidade que merecem o maior dos reconhecimentos:
"Prêmio mesmo merecem as pessoas da cozinha solidária do Jeremias, que doam o melhor de si com o objetivo de fazer o bem", completa Iara.
Além da categoria Jornalismo, o Prêmio Ajuris premiou também trabalhos nas categorias Boas Práticas, Monografia Jurídica e Fotografia.
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