COTIDIANO
Ricardo Coutinho usará cobrança de metas para reduzir violência
Em entrevista à 101 FM, o candidato disse que, além aumento salarial, a premiação por metas alcançadas farão a diferença no trabalho das polícias Militar e Civil.
Publicado em 18/10/2010 às 13:59 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:34
Maurício Melo
"Nos primeiros seis ou oito meses vou reduzir drasticamente os crimes na Paraíba", disse o ex-prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), nesta segunda-feira (18), na primeira entrevista com os candidatos que disputam o governo do Estado nesse segundo turno das eleições na rádio 101 FM. Para ele, além do aumento salarial, a premiação por metas alcançadas farão a diferença no trabalho das polícias Militar e Civil.
Ricardo explicou que tem projetos para melhorar a segurança da Paraíba enquanto seu adversário, o governador José Maranhão (PMDB), apenas promete sem ter noção do impacto que suas promessas, se aplicadas, trariam ao Estado. "Eu tive a chance de perguntar a ele qual seria o impacto da PEC 300 e meu adversário não soube responder. Mas eu sei, e digo que é impossível para ele aplicar esta PEC porque ele já ultrapassou os limites de responsabilidade fiscal com as contratações de comissionados", garantiu.
Sobre o segundo turno, o ex-prefeito disse que seu adversário é que não esperava este desdobramento e, por isso, não estava preparado e "descambou em baixaria". "O comitê jovem do candidato junto com panfletos apócrifos tentaram espalhar que eu teria um pacto com o diabo. Mas eu fiz acordo foi com Deus!", disse. Para ele, o tiro saiu pela culatra porque "ninguém aceita mais isso, os eleitores repudiam esse tipo de apelação".
Questionado sobre sua "virada" no primeiro turno, Ricardo disse não se considerar "favorito" no segundo turno, mas não descartava vencer ainda no primeiro turno. "Eu tinha pesquisas internas e o sentimento do povo nas ruas que me mostravam que podia vencer no primeiro. As pesquisas divulgadas faziam parte de um plano com o intuito de minar a confiança dos eleitores. A manipulação aconteceu pelos institutos e por gente daqui mesmo", disse.
Coutinho falou ainda sobre a Cagepa, ele garantiu que não haverá privatização nem municipalização do órgão. "O atual governador está promovendo o sucateamento para poder terceirizar os serviços", disse e depois garantiu que se for eleito não vai permitir que o serviço continue como está. "Não dá para uma empresa levar 90 dias para fazer uma ligação de água. Nos conjuntos habitacionais que já deixei saneados na prefeitura, ainda não há água".
Respondendo à pergunta de internauta, o ex-prefeito da Capital disse que a agroecologia consiste em uma proposta alternativa de agricultura familiar socialmente justa, economicamente viável e ecologicamente sustentável. “Nossa intenção é produzir sem o uso de agrotóxicos”, frisou. Ele ainda garantiu que vai revitalizar a Emater e ressuscitar o Interpa.
Nesta terça-feira, será a vez de José Maranhão (PMDB), coligação Paraíba Unida, ser entrevistado na 101 FM. José Maranhão e Ricardo Coutinho se encontram ainda na próxima segunda-feira (25) no debate da rádio 101 FM e na quinta-feira (28) no debate da TV Cabo Branco. Todos estes eventos serão acompanhados em tempo real pelo Paraíba1.
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