COTIDIANO
Rick Wakeman, o mago dos teclados, faz 70 anos
Publicado em 17/05/2019 às 7:50 | Atualizado em 30/08/2021 às 23:35
Rick Wakeman faz 70 anos neste sábado (18).
No começo da década de 1970, tinha pouco mais de 20 anos quando ficou mundialmente conhecido. Ao mesmo tempo, era tecladista do Yes e fazia carreira solo.
Por uns trocados, também gravava acompanhando colegas (Elton John, David Bowie) tão jovens quanto ele.
Havia estudado piano clássico, mas trocara o conservatório pelo rock progressivo. Nos palcos e nos estúdios, exibia grande virtuosismo tanto no piano acústico quanto nos teclados eletrônicos.
No Yes, emprestou seu talento a um dos melhores grupos do rock progressivo. Mas teve seus excessos contidos pelos companheiros de trabalho.
Sozinho, fez do jeito que quis.
Megalômano? Exibicionista? Kitsch? Sim. Tudo isso. Mas por vezes irresistível.
Com o Yes, fez rock progressivo. Ajudou a formatar esse subgênero do rock. Longe do grupo, no qual entrou e saiu várias vezes, fez rock sinfônico.
Quando esteve pela primeira vez no Brasil, em meados dos anos 1970, era um músico muito popular. Quando voltou, no início da década de 1980, já havia sinais de declínio na carreira solo.
Rick Wakeman gravou muito. Dezenas e dezenas de discos. Errou mais do que acertou. Passou a viver menos do presente do que do passado.
Sua mais fiel assinatura? Três discos conceituais que estão muito bem guardados na memória de quem foi contemporâneo dos anos iniciais da carreira desse mago dos teclados.
The Six Wives of Henry VIII
Journey to the Centre of the Earth
The Myths and Legends of King Arthur and the Knights of the Round Table
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