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COTIDIANO

Rota 171: homem confessa crimes

Preso em São Paulo na última quinta-feira (25), possível mentor do bando preso pela operação 'Rota 171' é interrogado em CG.

Publicado em 30/04/2013 às 6:00

Apontado pela polícia como um dos mentores do esquema milionário que aplicava golpes em postos de combustíveis utilizando cheques clonados, Ezequiel Moreira de Oliveira foi interrogado na manhã de ontem, na Central de Polícia de Campina Grande. Preso em São Paulo na última quinta-feira, 25, quando foi deflagrada a operação 'Rota 171', Ezequiel foi transferido para Campina Grande na madrugada de sábado para domingo.

No depoimento, Ezequiel confessou o envolvimento no esquema e disse que já utilizava cheques clonados para aplicar outros tipos de golpe. Ezequiel também revelou que cobrava R$ 100,00 por folha de cheque falsificada, valor que já incluía os custos para o envio através de companhias aéreas.

Junto com Ezequiel também foi trazido o material apreendido no escritório do grupo em São Paulo e nas casas dele e de um outro suspeito. Inclusive, parte desse material foi encontrada em sacos plásticos, pois já havia sido jogado no lixo. Dentre os objetos estão cheques falsos, cheques-trocos, documentos, maquinetas de cartão de crédito e a máquina utilizada para imprimir os cheques falsos.

Para encobrir os cheques falsificados, o grupo estaria utilizando notas frias, que também foram aprendidas pela polícia. Além desses objetos, um caderno utilizado para controlar os gastos e lucros do grupo também foi apreendido pela polícia. Conforme informações da Delegacia de Defraudações, como os frentistas anotavam as placas dos veículos, a quadrilha optava por usar placas frias, o que dificultou a investigação da polícia.

Sobre o depoimento de Ezequiel, o delegado de Defraudações Iasley Almeida, responsável pelas investigações, disse que o preso confirmou como funcionava o esquema, que utilizava dados de cheques de transportadoras para criar novos exemplares falsificados. Os cheques originais eram escaneados pelos caminheiros, enviados para Ezequiel no escritório central utilizado pelos suspeitos, em São Paulo, onde eram falsificados. Ainda conforme Iasley, Ezequiel tinha o auxílio de um homem identificado como Wanderley, que ainda está foragido.

Além do depoimento de ontem, Ezequiel será ouvido novamente hoje, com o intuito de esclarecer alguns pontos pendentes da investigação. Ele ainda está na carceragem da Central de Polícia, mas deve ser transferido para o presídio do Serrotão nos próximos dias. Já Wellington Dias do Nascimento continua preso em Betim (MG). Segundo Iasley Almeida, ainda não há data prevista para que ele seja transferido para Campina Grande. No total, onze pessoas foram presas acusadas de envolvimento no esquema. Outras pessoas estão sendo monitoradas, e novas prisões ainda podem ocorrer.

Imagem

Jornal da Paraíba

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