COTIDIANO
Santana, um dos grandes guitarristas do rock, faz 70 anos
Publicado em 20/07/2017 às 7:01 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:44
O guitarrista mexicano Carlos Santana faz 70 anos nesta quinta-feira (19).
Tinha somente 22 quando, em 1969, tocou com sua banda no Festival de Woodstock, evento que o projetou mundialmente.
A trajetória longa e a discografia extensa confirmam Santana como um dos grandes do seu instrumento.
Santana se consagrou como exímio guitarrista e como autor de uma fusão: a do rock com os ritmos latinos. Nas notas agudas, sua guitarra à vezes soa como um desses trompetes que ouvimos na música da América Central. O uso que faz dos instrumentos de percussão é outra marca forte do seu trabalho. É um traço de originalidade que não encontraríamos numa banda de rock genuinamente americana.
A fusão entre o jazz e o rock, promovida por Miles Davis na virada dos 60 para os 70, também se incorporou à música de Santana. É o que temos no disco excepcional que, em 1972, dividiu com John McLaughlin, outro mestre da guitarra. Love Devotion Surrender é um tributo a John Coltrane e uma experiência mística de dois homens.
Rock, blues (no início, a Santana Band era uma banda de blues), rock latino, jazz rock, música brasileira (entre outros, o Jobim de Stone Flower). Carlos Santana é um artista em permanente diálogo entre suas matrizes e o mundo. Nos grandes hits cantados, em popularíssimos temas instrumentais, nos momentos de menor exposição, Santana é um dos legados da geração de Woodstock, com seus sonhos impossíveis e suas ideias generosas.
Entre 1969 e 1971, Santana e sua banda gravaram três discos absolutamente antológicos. Há muitos outros, mas esses são imbatíveis.
SANTANA
ABRAXAS
SANTANA III
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