COTIDIANO
Seca e crise econômica levam cidades a cancelarem festas juninas
Santa Luzia, conhecida por realizar uma das festas mais tradicionais de São João do Estado, anunciou a redução da festa para três dias.
Publicado em 28/04/2016 às 16:18
A crise econômica e a seca atingiram em cheio a festa mais tradicional do nordestino: o São João.
Em Soledade, no Agreste, o prefeito José Bento, além de demitir mais de 40 detentores de cargos comissionados e cortar gratificações, ele anunciou o cancelamento dos festejos juninos de 2016.
“Com a redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do ICMS e o prolongamento da estiagem, temos que reduzir despesas com pessoal, custeio e cancelar a festa do São João de rua neste ano”, justificou José Bento.
Em Boa Vista, no Cariri, o prefeito Edvan Leite também alegou queda nos valores das transferências federais e estadual e a crise hídrica como fatores principais para a não realização do São João com patrocínio do Poder Público municipal.
No Sertão, o prefeito Ademir Morais, de Santa Luzia, no Sertão da Paraíba, conhecida por realizar uma das festas mais tradicionais de São João do Estado, anunciou a redução para três dias – 23,24 e 25 de junho- na edição 2016.
Segundo o gestor, a crise econômica que assola o país está prejudicando a realização do evento. Na década de 90, a prefeitura de Santa Luzia chegou a realizar 30 dias de São João. Eu divulguei inicialmente o São João de quatro dias, mas já reduzi, vamos fazer só três, porque municípios pequenos não têm condições de fazer mais festa”, explicou o prefeito.
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