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COTIDIANO

Secretários de Saúde da Paraíba e de João Pessoa defendem aplicação da segunda dose em 'fura-filas'

Gestores alertam para prejuízo, pois sem a nova aplicação, a vacina perderá sua eficácia contra a Covid-19.

Publicado em 11/02/2021 às 18:08 | Atualizado em 12/02/2021 às 8:03


                                        
                                            Secretários de Saúde da Paraíba e de João Pessoa defendem aplicação da segunda dose em 'fura-filas'
Foto: Dayse Euzébio/Secom-JP

				
					Secretários de Saúde da Paraíba e de João Pessoa defendem aplicação da segunda dose em 'fura-filas'
Secretários de Saúde da Paraíba e de JP defendem aplicação da segunda dose em ‘fura-filas’. Foto: Dayse Euzébio/Secom-JP. Foto: Dayse Euzébio/Secom-JP

O secretário executivo de Gestão da Rede de Unidades de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi e o secretário de Saúde de João Pessoa, Fábio Rocha, defendem que as pessoas que 'furaram a fila' no Hospital Nossa Senhora das Neves e receberam a primeira dose da vacina CoronaVac, precisam tomar a segunda dose do imunizante contra a Covid-19.

Parece estranha, mas a defesa dos gestores (que são médicos) leva em consideração um fato alarmante: caso essas pessoas não tomem a segunda dose, o prejuízo para a saúde pública será bem maior, afinal elas não estarão imunizadas e a aplicação da primeira dose da vacina não surtirá o efeito indicado pelo fabricante.

O blog 'Conversa Política' trouxe a decisão da Justiça Federal, que negou liminarmente o pedido do Hospital Nossa Senhora das Neves (HNSN), de João Pessoa, para aplicar a segunda dose da vacina contra Covid-19 nos profissionais da unidade que receberam a primeira dose, mesmo estando fora do grupo prioritário. A decisão da juíza federal substituta da 2ª Vara, Wanessa Figueiredo do Santos Lima, fixou multa de R$ 20 mil, em desfavor do hospital, por cada descumprimento. A assessoria de imprensa do HNSN disse que a unidade não vai se posicionar sobre a decisão.

Para Daniel Beltrammi, o que está em jogo neste momento é uma questão de saúde e que se essas pessoas não tomarem a segunda dose, a primeira aplicação também não terá eficácia, o que provocará um prejuízo bem maior.

“Quando eu ofereço uma dose de uma vacina para uma pessoa e eventualmente os órgãos de controle acreditam que houve uma irregularidade, eu preciso por um aspecto bioético, que é o de preservar ao máximo esse valor humano que é a saúde e o bem estar. É preciso entender que uma decisão que venha a ser tomada pode gerar um outro prejuízo, pois a pessoa que tomou uma dose, se ela não tomar a segunda, o fabricante da vacina deixa claro que essa pessoa não está protegida. Se você analisar comigo, é um dilema difícil de resolver”, afirmou, em entrevista à CBN João Pessoa.

>> Angélica Nunes: Congresso tenta punir ‘fura-filas’, mas Saúde teme por quem já tomou 1ª dose

>> Laerte Cerqueira: Maior parte dos trabalhadores do HNSN, em JP, não é 'fura-fila' e deveria receber 2º dose da vacina

O secretário de Saúde de João Pessoa, Fábio Rocha, segue o mesmo pensamento de Daniel Beltrammi e vai um pouco mais além, afirmando que se houve alguma irregularidade na vacinação, que as pessoas sejam punidas de outra forma, sem comprometer o recebimento da segunda dose da vacina contra a Covid-19.

“Eu concordo que as pessoas sejam vacinadas e acho que é até o mais justo, do ponto de vista ético e até legal, mas que a justiça encontre uma maneira de punir de outra maneira, que não é colocando a vida das pessoas em risco. Isso pra mim é uma atitude impensada, de pessoas que não conhecem tecnicamente como funciona uma vacinação. Se houve pessoas que por acaso foram vacinadas irregularmente, elas precisam pagar de outra forma, não com suas vidas colocadas em risco”, falou, em entrevista à CBN João Pessoa.

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Raniery Soares

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