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COTIDIANO

Sem definição sobre causa das mortes, irmãs são enterradas

Laudo preliminar da Gemol detectou morte por envenenamento. Diretora de hospital suspeitava de abuso sexual pelo pai.

Publicado em 12/11/2011 às 11:23

As duas meninas que morreram nesta sexta e quinta-feira foram enterradas por volta das 10 da manha deste sábado (12) no Cemitério do Cristo, na capital. Os corpos foram liberados da Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) por volta das 9h e encaminhados ao cemitério para serem velados e em seguida enterrados.

Inicialmente, a suspeita era que houvesse abuso sexual por parte do pai das meninas, porém, uma perita da Gemol descartou a possibilidade e apontou o envenenamento como causa da morte das crianças, conforme foi informado pela delegada Joana Darc, responsável pelo caso.

A mãe das crianças chegou a passar mal durante o enterro e foi socorrida pelo Samu. No local, se reuniram familiares e amigos, além de policiais.

Entenda o caso

De acordo com a delegada Joana Darc, da Infância e Juventude de João Pessoa, na tarde de quinta-feira (10), a mãe das crianças teria deixado as duas filhas com o pai em casa e, quando voltou, percebeu que a criança de dois anos estava gemendo e com hemorragia. Inicialmente ela levou a menina para um hospital no bairro Valentina Figueiredo.

Quando estava na unidade hospitalar, o pai chegou com a filha mais nova dizendo que ela se encontrava em estado similar ao da irmã. Em função da gravidade do estado de saúde, a menina de 2 anos foi transferida para o Hospital de Emergência e Trauma da capital e a outra foi levada para o hospital particular. “Ele acompanhou as crianças e disse que elas tinha comido veneno e por isso estavam doentes”, disse Severino Rodrigues, avô das meninas.

O pai das crianças foi ouvido na delegacia e, após passar por exames no Instituto de Polícia Científica, foi liberado.

Envenenamento ou abuso sexual

A diretora do hospital onde uma das crianças foi internada disse que a menina estava com o abdômen agudo para justificar a suspeita de abuso sexual pelo pai. “Ela estava com o abdômen distendido e cheio de ar e com sangue. Isso supõe houve espancamento ou abuso. Isto porque houve ruptura dos órgãos”, explicou a médica Oleida Almeida.

A análise preeliminar da Gemol, no entanto, descartou a possibilidade e apontou o envenenamento como causa da morte. O diretor do Instituto de Polícia Científica, Humberto Lopes, explicou que as vísceras das meninas foram encaminhadas para um laboratório que irá realizar os exames para saber se elas foram vítimas de envenenamento.

“A família trouxe duas plantas que tinha em casa e poderia ter provocado a morte das crianças. São as plantas comigo-ninguém-pode e pião-roxo”, afirmou a delegada Joana Darc. Humberto Lopes disse que a ingestão dessas plantas poderiam levar a morte. “Como se trata de uma criança pode levar a morte. Não estou dizendo que tenha sido isso porque dependemos dos resultados dos exames que determinam a causa morte”.

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Jornal da Paraíba

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