Senado deve aprovar expropriação da YPF

O projeto de lei que determina a expropriação de 51% da petroleira YPF, subsidiária da espanhola Repsol, deve ser aprovado hoje no Senado argentino com ampla maioria. Os kirchneristas contam com o apoio de senadores do tradicional partido rival ao peronismo, a União Cívica Radical (UCR), e dos socialistas, entre outros. No total, já possuem 59 votos, dos 72 possíveis. A medida, proposta pela presidente Cristina Kirchner, deve passar a ser lei em maio.

O partido radical encontra-se dividido. O deputado Oscar Aguad, uma das principais lideranças do grupo, propôs a criação de uma comissão para rever o apoio à medida. Por enquanto, tem sido uma voz
Ontem, o comissário europeu de Comércio, Karel De Gucht, disse que a Argentina sofrerá "por muito tempo" as consequências de ter decidido expropriar a YPF. Em resposta, o ministro do Interior, Florencio Randazzo, disse que as consequências serão "absolutamente favoráveis para o desenvolvimento nacional".

A Repsol publicou nos jornais locais um informe publicitário em que explica seus investimentos, de mais de US$ 20 bilhões desde 2011
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Seis de cada dez argentinos apoiam a decisão de expropriar 51% das ações da empresa petrolífera YPF. Segundo pesquisa de opinião da consultoria Poliarquia, 44% dos entrevistados, no entanto, culpam os Kirchner (no poder desde 2003) pela crise energética do país.