Shopping entrega relatório de armas e defende que tiro não partiu de segurança

Karoline Zilah
Com informações da TV Cabo Branco

A confirmação de que o tiro que matou um empresário na saída de um shopping na Capital não foi disparado pelos assaltantes reforçou a hipótese de que um segurança do estabelecimento ou algum policial tenham atingido Suênio Rocha Melo. Agora, a Polícia Civil centraliza as investigações na suspeita de que uma terceira pessoa tentou acertar os criminosos para evitar o assalto ao empresário, mas acabou baleando o inocente.

O advogado Marcos Pires, que representa o Manaíra Shopping, se manifestou sobre o assunto. Ele informou que a empresa está aberta para perícia, ou qualquer procedimento técnico. Segundo ele, já foi entregue à Polícia Civil um relatório das armas usadas pelos seguranças na noite da morte.

No entanto, o advogado reforça que não acredita que o tiro que matou o empresário tenha saído da arma de algum segurança particular terceirizado pelo shopping.

No dia da morte, a Polícia Militar chegou a considerar uma possível troca de tiros entre bandidos que disputavam o 'ponto' de assalto. O laudo entregue pelo Instituto de Polícia Científica ao delegado de Homicídio Marcos Vasconcelos mostra que o tiro partiu de longe, de um revólver calibre 38 e que o atirador não participava da "cena" do crime, conforme pode ser visto no vídeo das câmeras de segurança que flagraram toda a ação. A perícia também concluiu que o tiro partiu de cima para baixo.

Veja as imagens das câmeras de segurança: