icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

Show de Erasmo Carlos é um orgasmo inenarrável!

Publicado em 20/08/2017 às 9:40 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:44

Fui ver Erasmo Carlos de perto mais uma vez.

Gigante Gentil é um vigoroso show de rock.

No teatro (A Pedra do Reino, João Pessoa), é melhor porque a gente vê quieto, contempla o artista, sua música, seus sonhos e memórias.

Erasmo tem 76 anos. 50 e tantos de carreira. Começou no rock, esteve na linha de frente da Jovem Guarda, trilhou caminhos que o aproximaram da chamada MPB. É autor (com e sem Roberto Carlos) de vastíssimo cancioneiro pop. Um poderoso hit maker que, no palco, oferece à plateia uma síntese da sua trajetória e do seu songbook.

Cinco músicos acompanham Erasmo, comandados pelo maestro José Lourenço. Entre eles, os rapazes que vieram do grupo Filhos da Judith e o experiente guitarrista Billy Brandão.

O set list tem poucos números da trilogia formada pelos discos Rock'n' Roll, Sexo e Gigante Gentil. Predominam os clássicos do repertório do Tremendão.

Da balada Gatinha Manhosa a Sou Uma Criança Não Entendo Nada e Filho Único, rocks dos anos 1970. De Quero Que Vá Tudo Pro Inferno a Mulher e Mesmo Que Seja Eu, sucessos da década de 1980. No momento voz e piano, um medley de canções erótico-sentimentais que ficaram conhecidas na voz de Roberto Carlos. Em duas homenagens, a lembrança de Taiguara e de Belchior. E - claro! - o mantraSentado à Beira do Caminho.

Uma irresistível sessão do melhor rock'n' roll brasileiro encerra o show. Arromba a festa! Minha Fama de Mau, Vem Quente Que Eu Estou Fervendo, É Proibido Fumar, Negro Gato, Eu Sou Terrível e Festa de Arromba.

Na fala de Erasmo, sobrevive muito do que houve de generoso e ingênuo nas ideias da sua geração. É bonito de ver. O cara vai da crença à indignação. E - salve! - é politicamente incorreto!

É preciso dar um jeito, meu amigo! - diz a letra da canção de 1971 que agora está na trilha de Os Dias Eram Assim. Na época, era uma conversa cifrada. Hoje, permanece atual, e só não entende quem não quer.

Erasmo Carlos continua à procura de ombros amigos.

Mas que sejam honestos!

Seu show é um orgasmo inenarrável!

Palavras desse gigante gentil que podem ser nossas.

Imagem

Silvio Osias

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp