icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

Síria abriga três mil brasileiros

Governo do Brasil acompanha com preocupação a situação na Síria. São 3.000 mil, o número de brasileiros que moram no país.

Publicado em 10/02/2012 às 6:30


O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou ontem que a situação na Síria é "gravíssima" e "preocupante", inclusive para os 3.000 brasileiros que vivem no país. Ele declarou ainda que o Brasil vê com bons olhos o retorno dos observadores da Liga Árabe, agora com apoio das Nações Unidas. "Esperamos que essa movimentação diplomática da Liga Árabe continue", disse.

Segundo Patriota, o governo brasileiro acompanha a situação, e uma família entrou em contato com a embaixada brasileira no país pedindo para ser repatriada ao Brasil. "Entramos em contato com o embaixador, e esperamos que possam ser repatriados. É um casal sírio com dois filhos, ambos de nacionalidade brasileira. Esperamos que isso [a repatriação] possa ocorrer com segurança", afirmou.

O sexto dia de ofensiva das forças de Bashar Al Assad na cidade de Homs matou, pelo menos, 110 civis, segundo relatos de ativistas. Eles estimam que, desde o sábado passado, já morreram entre 300 e 400 pessoas na cidade que virou símbolo de resistência ao regime.

A escalada de violência fez com que Organização das Nações Unidas (ONU) e Liga Árabe considerassem o envio de uma missão conjunta à Síria. A proposta será discutida por ministros árabes no Cairo no próximo domingo.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou a violência da ação governamental em Homs, epicentro de uma revolta contra o ditador Bashar Al Assad que começou há quase um ano e se torna mais sangrenta a cada dia. "Temo que a apavorante brutalidade que estamos testemunhando em Homs, com disparos de armas pesadas contra bairros civis, seja um sombrio prenúncio do que está por vir", disse Ban.

Ativistas e moradores relataram centenas de mortos na última semana em Homs. Ontem, ao alvorecer, uma nova chuva de foguetes e morteiros atingiu Baba Amro, Khalidiya e outros bairros.

Há crescente preocupação com a situação dos civis, e os Estados Unidos disseram estar estudando formas de levar alimentos e remédios a eles – o que aprofundaria o envolvimento internacional em um conflito com amplas repercussões geopolíticas, e que divide as principais potências.

A Turquia, ex-aliada de Assad, disse que vai promover uma conferência internacional para discutir o envio de ajuda e possíveis soluções para a crise.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp