COTIDIANO
Steve Jobs tinha vida pouco linear
Steve Jobs havia trocado telefones com a economista loira minutos antes quando teve uma epifania.
Publicado em 07/10/2011 às 6:30
Steve Jobs havia trocado telefones com a economista loira minutos antes quando teve uma epifania. "Se fosse minha última noite na Terra, eu preferiria passá-la em uma reunião de negócios ou em um encontro com essa mulher?", disse, em entrevista.
O episódio de 1990 é sobre sua mulher, Laurene Powell. No ano seguinte, os dois se casariam em uma cerimônia budista e teriam um filho, Reed. Quatro anos depois viriam Erin e, em 1998, Eve.
Mas é também uma síntese de como Jobs funcionava: todos os dias eram o último. A inquietude é resultado de uma vida, como ele gostava de definir, pouco linear. Jobs, que nasceu em 24 de fevereiro de 1955, é o filho adotivo de um casal californiano.
Steve não era programador nem engenheiro. Conheceu Steve Wozniak, um "nerd", no colegial em Cupertino, cidade que viria sediar a Apple.
Jobs entrou no Reed College, em Portland, Oregon, aos 17 anos. Sua vida acadêmica oficial não durou seis meses. Em dúvida, largou o curso. Por um ano e meio, frequentou como ouvinte as aulas que lhe interessavam. Guardou a lembrança das aulas de caligrafia, as quais dizia terem sido essenciais em seu apreço pelo design.
Seria com Wozniak, em 1976, que Jobs fundaria a Apple. Os dois venderam uma calculadora HP e uma kombi para levantar a verba e produzir o Apple I na garagem.
A reputação "áspera" seria inflada nos anos seguintes. São comuns histórias sobre Jobs humilhando funcionários, gritando com superiores ou estacionando na vaga de deficientes da Apple.
O câncer no pâncreas foi diagnosticado em 2004 como "raro".
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