COTIDIANO
STF nega pedido de liberdade de prefeito de Macapá
Roberto Góes (PDT) está preso desde 18 de dezembro. Prisão é um desdobramento da operação Mãos Limpas, iniciada em setembro.
Publicado em 24/12/2010 às 15:23
Do G1
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, negou nesta sexta-feira (24) pedido de liberdade feito pela defesa do prefeito de Macapá (AP), Roberto Góes (PDT), preso preventivamente desde 18 de dezembro. Góes é acusado de participação em suposto esquema de desvio de recursos públicos no estado.
O prefeito está sendo investigado por fraude em licitações, na secretaria de educação, transporte, assistência social e finanças. Além disso ele é acusado de ocultação e destruição de provas para atrapalhar as investigações da polícia federal.
A prisão, decretada pelo Superior Tribunal de Justiça, é um desdobramento da operação Mãos Limpas, iniciada em setembro e que já levou para a prisão o governador do estado Pedro Paulo Dias (PP), o ex-governador Waldez Góes (PDT), o presidente do Tribunal de contas do estado Julio Miranda, empresários e secretários de governo e da prefeitura de Macapá.
A defesa do prefeito nega as acusações e afirma que o decreto de prisão “não tem um só fundamento fático a sustentar a custódia preventiva.” Em sua decisão o presidente do STF, considerou haver indícios de que teriam tentado impor obstáculos à investigação.
Operação Mãos Limpas
A Polícia Federal cumpriu, no final de setembro, 15 mandados de condução coercitiva dentro da da Operação Mãos Limpas, deflagrada no dia 10 de setembro. A primeira fase da operação resultou na prisão de 18 pessoas, entre elas o governador Pedro Paulo Dias e seu antecessor, Waldez Góes. Eles e mais 14 pessoas já foram liberadas e Pedro Paulo, inclusive, já reassumiu o cargo.
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