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COTIDIANO

Superbactéria mata dois bebês em hospital de Alagoas

Dois óbitos foram causados por bactéria de alta resistência. Maternidade do Hospital Universitário de Maceió também foi interditada.

Publicado em 01/04/2011 às 10:49

Do G1

A UTI neonatal e a maternidade do Hospital Universitário de Maceió foram fechadas após a confirmação da morte de três recém-nascidos na instituição. Pelo menos duas mortes foram causadas por uma bactéria de alta resistência. O terceiro recém-nascido, segundo a assessoria de imprensa do hospital, possuía uma má-formação e não é possível afirmar se a morte foi causada pela bactéria.

A UTI neonatal e a maternidade devem permanecer fechadas por tempo indeterminado, até que todos os procedimentos necessários para a desinfecção sejam realizados. Os óbitos na UTI foram registrados, segundo o hospital, entre fevereiro e março deste ano.

Com a interdição das alas, ainda segundo informou a assessoria na manhã desta sexta-feira (1º), não serão aceitos novos pacientes na UTI neonatal e na maternidade, e os que já estão nas unidades deverão ser transferidos.

Outra vítima

Um idoso de 70 anos que estava hospitalizado por causa de um Acidente Vascular Cerebral e que sofria de doenças pulmonares morreu, no último dia 25 de março, depois de ter o quadro de saúde agravado por uma bactéria de alta resistência. A informação foi confirmada nesta sexta, pela assessoria de imprensa do Hospital Universitário da capital alagoana.

Segundo o hospital, o idoso estaria infectado por uma bactéria altamente resistente a antibióticos. Ele teria sido contaminado em outro hospital, onde recebeu os primeiros atendimentos. O óbito do idoso, no entanto, segundo o hospital, não estaria relacionado diretamente com a bactéria.

Outra paciente está internada no Hospital Universitário com a mesma contaminação. Segundo a instituição, ela está isolada e seu estado de saúde é estável.

Interdição

Em 2 de fevereiro, a UTI neonatal do Hospital Universitário já havia sido interditada por causa de uma bactéria de alta resistência, segundo a assessoria de imprensa da instituição. Na ocasião, dos sete bebês que estavam internados na unidade, apenas um foi diagnosticado com infecção por essa bactéria e os demais permanaceram em isolamento por infecções de outras origens.

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Jornal da Paraíba

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