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COTIDIANO

Suspeita de reinfecção por Covid-19 é investigada após adolescente testar positivo três vezes

Laboratório estadual investiga se caso se trata de uma reinfecção ou infecção prolongada.

Publicado em 05/03/2021 às 16:17 | Atualizado em 06/03/2021 às 8:41


                                        
                                            Suspeita de reinfecção por Covid-19 é investigada após adolescente testar positivo três vezes
Adolescente testa positivo para Covid-19 três vezes na PB / Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

				
					Suspeita de reinfecção por Covid-19 é investigada após adolescente testar positivo três vezes
Adolescente testa positivo para Covid-19 três vezes na PB / Foto: Reprodução/TV Cabo Branco. Adolescente testa positivo para Covid-19 três vezes na PB / Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Uma adolescente de 14 anos testou positivo para Covid-19 três vezes, na Paraíba. Os exames foram feitos em intervalos de tempo maiores do que 90 dias, entre um e outro. O Laboratório Central de Saúde do estado (Lacen-PB) apura se a suspeita se trata de um caso de reinfecção pelo coronavírus.

Os três testes para detecção da doença foram realizados em laboratórios particulares de João Pessoa. Confira as datas de realização dos exames abaixo:

  • 1º teste - 17 de junho de 2020
  • 2º teste - 17 de novembro de 2020
  • 3º teste - 26 de fevereiro de 2021

A diretora técnica do Lacen-PB, Dalane Loudal, disse que ainda não pode confirmar se o caso se trata de uma reinfecção, mas se encaixa como uma suspeita.

Ela também explicou que se os três resultados positivos foram causados por mais de uma variante do coronavírus, o caso deve se tratar de uma reinfecção.

Mas, se foram causados pela mesma variante, pode se tratar de um cenário de infecção prolongada. Nessa hipótese, a paciente continua com a doença por um tempo maior do que o normal, mas sem necessariamente, ter a capacidade de transmiti-la.

As amostras serão solicitadas aos laboratórios em que os testes foram realizados, para que seja feita uma investigação epidemiológica nelas.

Em caso de carga viral suficiente, elas serão enviadas para a Fio Cruz, no Rio de Janeiro, ou o Instituto Evandro Chagas, no Pará, onde vão passar por um sequenciamento genético.

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Iara Alves

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