COTIDIANO
Suspeito de crime no Jacaré foi morto por engano
De acordo com a polícia, Aluízio Lucena foi indiretamente envolvido em uma briga de facções.
Publicado em 03/10/2011 às 12:50
Jhonathan Oliveira
A Polícia Civil informou, em entrevista coletiva, nesta segunda-feira (3) que o estudante Aluízio Henrique Silva Cordeiro de Lucena, de 20 anos, foi morto por engano. O crime aconteceu na madrugada da última sexta-feira (30) e o suspeito foi preso no último sábado (1). Aluízio era o principal suspeito de matar Marx Nunes Xavier, de 25 anos, no dia 8 de agosto na praia do Jacaré, em Cabedelo.
Os detalhes sobre o assassinato de Aluízio foram apresentados pelos delegados Marcos Paulo Vilela e Roberta Neiva, ambos da Delegacia da Homicídios. De acordo com a polícia, um jovem de 18 anos, preso no sábado, admitiu que matou o estudante, mas a intenção era de assassinar uma outra pessoa. Segundo os delegados, ele confirmou que fazia parte de uma facção criminosa e quando executou Aluízio estava em busca de um integrante de um grupo rival.
A delegada Roberta Neiva informou que o suspeito contou que invadiu a residência, armado de um punhal e ficou escondido no quintal, mas acabou sendo descoberto pelos dois homens que estavam com Aluízio. Com isso ele entrou na casa, pegou uma arma que estava no local e ao ser ameaçado disparou contra os três matando o estudante e ferindo os outros.
A polícia informou que os dois homens que saíram vivos confirmaram a mesma versão apresentada pelo suspeito preso. Disse também que ele morava em Mangabeira, nas proximidades do local onde aconteceu o crime.
A delegada disse também que o segundo suspeito preso no sábado não tem ligações com o crime. Ele foi detido procurando drogas no quintal da casa onde houve o assassinato. Com ele foi encontrada uma quantidade de drogas e por isso ele vai responder por tráfico.
Caso Marx
Marx Nunes Xavier, de 25 anos, foi atingido na altura do pescoço quando tentava evitar que Aluízio e um outro rapaz agredissem um homossexual que dançava próximo a um bar na praia de Jacaré, em Cabedelo.
Os funcionários do estabelecimento disseram que já haviam proibido a entrada do rapaz no bar por conta das confusões que ele provocava. Marx Nunes morreu no local do crime.
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