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COTIDIANO

Suspeito de matar ex-mulher continua foragido

Fotógrafo Gilberto Lyra Stuckert Neto pode ter fugido do estado usando documento falso, segundo delegada do caso.

Publicado em 29/06/2012 às 8:00

A Delegacia de Homicídios de João Pessoa investiga a suspeita do fotógrafo e publicitário Gilberto Lyra Stuckert Neto ter utilizado documentos falsos para fugir para a cidade de Belém, no Estado do Pará. Ele é acusado de matar a ex-esposa Briggida Rosely de Azevedo Lourenço.

A delegada, Júlia Waleska, revelou ontem que a polícia recebeu informações contundentes de que o fotógrafo teria embarcado em um voo, supostamente com documentação falsa.

“Ele havia comprado a passagem e desmarcado, porém corremos o risco que ele tenha embarcado com um documento falso”, explicou a delegada, ressaltando que se a suspeita for confirmada Gilberto Stuckert Neto será indiciado ainda pelo crime de utilizar documentos falsos.

A Polícia Civil checa agora a informação junto a Polícia Federal no Aeroporto Castro Pinto, em Bayeux. “Nós vamos verificar o circuito de câmeras do aeroporto e as listas de embarques para confirmar se a fuga foi realmente concretizada e logo após iremos entrar em contato com a polícia de Belém”, frisou Júlia Waleska.

O pai do suspeito, Gilberto Lyra Stuckert Filho, foi intimado para prestar esclarecimentos à polícia hoje. “Até o momento a defesa do suspeito não entrou em contato com a delegacia e para auxiliar nas investigações o pai dele será novamente intimado”, concluiu Júlia Waleska, que ainda acrescentou que aguarda a liberação dos laudos do Instituto de Polícia Científica.

Um mandado de prisão preventiva foi expedido pela Justiça contra Gilberto Stuckert Neto. Para a delegada Júlia Waleska, não existem dúvidas que o fotógrafo foi o responsável por assassinar, há dez dias, a professora universitária Briggida Lourenço, dentro de seu apartamento, no bairro dos Bancários, em João Pessoa.

A reportagem procurou o advogado de defesa do suspeito, Carlos Neves, mas ele não retornou as ligações para falar sobre o caso.

Imagem

Jornal da Paraíba

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