Suspeito de matar finlandeses no Litoral Sul está preso

O comerciante Francisco das Chagas Vasconcelos Lima, de 51 anos, suspeito de participar da morte de três finlandeses no Litoral Sul da Paraíba está preso em João Pessoa. Durante uma coletiva de imprensa o delegado Rodolfo Santa Cruz, do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil, explicou que o crime teria sido cometido por pelo menos duas pessoas.

O homem apontado como mentor do crime pela polícia, Constantino Alexandre da Silva, de 58 anos, está foragido.

De acordo com a polícia, os homens suspeitos de cometer o triplo homicídio são comerciantes na praia de Jacumã, região onde está localizada a casa em que os finlandeses passavam um temporada. O suspeito está detido desde esta terça-feira (6) e é apontado pela polícia como comparsa no assassinato dos estrangeiros. A prisão dele é temporária e ele deve ficar por 30 dias na carceragem da Central de Polícia na capital.

Os corpos de Pasi Kalervo Kaartinen, de 71 anos; da esposa dele, Riitta Marjatta Kaartinen, de 68 anos; e de Sirpa Helena Tiihonen, de 60 anos, foram achados por trabalhadores rurais no último dia 2 de dezembro. Eles estavam em um canavial às margens da PB-044, localizada entre o distrito de Taquara e o município de Pitimbu.

De acordo com o delegado Rodolfo Santa Cruz, na casa de um mecânico de 58 anos, que está foragido e é apontado como o mentor do crime, foram apreendidos dez cartões de créditos das vítimas e ainda o veículo que teria sido utilizado para transportar os corpos.

O delegado explicou que o mecânico estava com uma procuração que o autorizava a venda da casa e ainda três terrenos do finlandês Pasi Kalervo localizados na praia de Jacumã, no Litoral Sul da Paraíba. Pelas investigações, o mecânico teria comprado a casa do estrangeiro por R$ 290 mil, mas não teria pago a quantia para o finlandês.

Os familiares das vítimas informaram que Pasi Kalervo teria retornado para o Brasil para solucionar a questão. Ainda segundo parentes, quando ele vinha para o Brasil com a família ficava cerca de seis meses na casa de praia.