Suspeitos de furtar energia são presos

Cinco pessoas foram presas em flagrante acusadas de furto de energia na cidade de Patos, no Sertão do Estado, durante uma operação conjunta realizada pela Energisa e pelas Polícias Civil e Militar.

Os acusados prestaram depoimento na delegacia e foram liberados após pagamento de fiança no valor de um salário mínimo, cada um, e irão responder a processo criminal em liberdade. A operação terminou ontem após dois dias de fiscalização.

O que chamou a atenção dos fiscais foi o fato de que a maior parte das irregularidades foi encontrada em pontos comerciais, com clientes de altas taxas de consumo.

Os ‘gatos’ de energia foram encontrados em um restaurante, uma loja de roupas, um açougue e um mercado, além de uma fraude constatada numa casa. Todos as irregularidades foram localizadas no centro da cidade.

A operação em Patos faz parte de uma ‘força-tarefa’ iniciada há dois meses pela empresa concessionária de energia e as autoridades policiais.

Patos foi a quinta cidade da Paraíba a receber a operação, que já passou também por João Pessoa, Campina Grande, Cuité e Mataraca.

Ao todo, dez pessoas foram presas por furto de energia. Os usuários foram indiciados por furto qualificado, no artigo 155 no Código Penal, podendo até mesmo serem condenados a pena que varia de um a quatro anos de detenção.

De acordo com Felipe Muzitano Vianelly, gerente de medição e combate à perda de Energia da empresa, a operação se concentrou em pontos onde o sistema eletrônico de monitoramento da Energisa identificou indícios de desvio.

“Foi uma operação mais localizada dos que as anteriores, indo em pontos mais específicos onde verificamos distorções no consumo de energia”, explicou o gerente da concessionária.

A Energisa garante que as fiscalizações vão continuar de forma diária e que novas operações de grande porte poderão ser promovidas com o apoio da polícia.

“É importante que a população tenha consciência de que o furto de energia é um crime comum e que deve ser combatido com o mesmo rigor do que qualquer outro crime previsto no Código Penal, com prisão e multa”, defende Vianelly.