COTIDIANO
Taxa de desocupação no Brasil cai para 5,2% e é a menor desde 2012
Informação é da Pnad Contínua do IBGE, que foi divulgada nesta terça-feira (30). Emprego formal também bateu recorde.
Publicado em 30/12/2025 às 11:59

A taxa de desocupação no Brasil caiu para 5,2%, no trimestre encerrado em novembro, e é a menor taxa desde 2012, quando a série histórica teve início. A informação é da Pnad Contínua do IBGE, que foi divulgada nesta terça-feira (30).
A população desocupada, 5,6 milhões, foi a menor, representando um recuo de 7,2%, menos 441 mil pessoas, no trimestre e caindo 14,9% (menos 988 mil pessoas) no ano.
A população ocupada (103,0 milhões) foi recorde da série histórica, crescendo nas duas comparações: 0,6% (601 mil pessoas) no trimestre e 1,1% (mais 1,1 milhão) no ano.
Já o nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 59,0%, recorde da série histórica, variando 0,2 pontos percentuais. no trimestre (58,8%) e ficando estável no ano (58,8%).
Taxa de subutilização
A taxa composta de subutilização (13,5%) foi a mais baixa da série, recuando nas duas comparações: -0,6 pontos percentuais frente ao trimestre anterior (14,1%) e -1,7 pontos percentuais ante o mesmo trimestre de 2024 (15,3%).
A população subutilizada (15,4 milhões) chegou ao menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014 (15,3 milhões), recuando nas duas comparações: -3,9% (menos 627 mil) no trimestre e -11,9% (menos 2,1 milhões) no ano.
Esse indicador engloba a situação de desemprego, de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e a força de trabalho potencial.
Informalidade x trabalho formal
O número de empregados com carteira assinada no setor privado foi o recorde da série (39,4 milhões), com estabilidade no trimestre e alta de 2,6% (mais 1,0 milhão de pessoas) no ano.
Já o número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,6 milhões) ficou estável no trimestre e recuou 3,4% (menos 486 mil pessoas) no ano. O
No setor público, o número de empregados (13,1 milhões) foi recorde da série histórica, com alta de 1,9% (mais 250 mil pessoas) no trimestre e de 3,8% (mais 484 mil pessoas) no ano.
Com relação ao número de trabalhadores por conta própria (26,0 milhões), foi o recorde da série histórica, mantendo-se estável no trimestre e crescendo 2,9% (mais 734 mil pessoas) no ano.
A taxa de informalidade foi de 37,7% da população ocupada (ou 38,8 milhões de trabalhadores informais), abaixo dos 38,0 % (ou 38,9 milhões) observados no trimestre encerrado em agosto e também dos 38,8% (ou 39,5 milhões) atingidos no trimestre encerrado em novembro de 2024.
O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.574) foi recorde, com altas de 1,8% no trimestre e de 4,5% no ano.

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