Taxistas são alvo de sequestros relâmpago

Dois taxistas foram vítimas de sequestro relâmpago na última quarta-feira (14) em Campina Grande. Em todos os casos, o modo de atuação dos bandidos foi o mesmo. Dois homens e uma mulher se passaram por passageiros e renderam os motoristas usando um revólver calibre 38. As vítimas foram obrigadas a circular pela cidade com uma arma apontada para a cabeça e levados a um terreno baldio no bairro de Bodocongó.

O caso mais recente aconteceu por volta das 18h. Edvaldo Cândido, de 54 anos, estava com o táxi à espera de passageiros em um ponto do bairro da Prata quando dois homens e uma mulher entraram no veículo e pediram para ir até o estádio Renatão, no Alto da Bela Vista. Antes de chegar ao ponto final eles renderam o motoristas e fizeram ameaças. O taxista, que tem mais de 20 anos de profissão, relatou ter vivido momentos de pânico durante os 35 minutos que ficou sob a mira do revólver.

“Antes de chegar no estádio, o passageiro do banco de trás colocou a arma na minha cabeça e mandou eu ir pelo Pedregal até um lixão que fica por trás da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Lá eles me deitaram na mala e levaram tudo o que eu tinha”, relatou Edvaldo Cândido. “Um deles disse que era pra me ‘pipocar’, mas desistiram. Acho que era só pra intimidar’, afirma. Os bandidos levaram R$ 60,00, um aparelho celular e o aparelho de som do carro. Os bandidos não roubaram o carro, um Siena, mas levaram as chaves.

A outra vítima foi o taxista Manuel Venâncio de Almeida rendido por volta das 14h20 no ponto de táxi localizado de frente ao Serviço Municipal de Saúde, no bairro da Prata. Dois homens entraram no carro e pediram para ir até a UFCG, mas desviaram a rota. “Só percebi quando senti o revólver no meu ouvido e disseram que se eu parasse iriam atirar, me levaram para o mato”, contou. Dele foi levado cerca de R$ 300 e um celular. A Polícia Militar foi chamada, mas não localizou os assaltantes.