icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

Temer diz que manterá reajuste para aposentados em 7,7%

Medida provisória foi encaminhada nesta terça-feira (11) ao Senado. Erro na votação fez com que texto final tivesse dois índices de reajuste.

Publicado em 12/05/2010 às 8:53

Do G1

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), enviou na noite desta testa terça-feira (11) ao Senado a medida provisória que trata do reajuste de aposentados que ganham acima de um salário mínimo. O índice ficou em 7,7%, segundo informou a Secretaria-Geral da Mesa.

O anúncio se fez necessário porque um erro na votação fez com que o plenário aprovasse dois índices de reajuste. O líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), protesta. Ele entende que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) é quem deveria resolver a questão.

O problema começou na votação da Medida Provisória, ainda na semana passada. O relatório de Vaccarezza previa um reajuste de 7%, como desejava o Executivo, e foi aprovado pelo plenário. Uma emenda do deputado Paulinho da Força (PDT-SP) elevava o percentual para 7,7% e também foi aprovada. O problema é que a emenda de Paulinho não substituía o índice aprovado no relatório de Vaccarezza na parte principal da MP. Com isso, a redação final ficou com os dois percentuais.

A polêmica está atrasando o envio da proposta para o Senado. A Secretaria Geral da Mesa entende que o texto principal da MP deve ser alterado, uma vez que o plenário manifestou a vontade de dar o índice de 7,7%. Com isso, seria retirado o índice de 7% e o projeto seria enviado para o Senado. Temer anunciou em plenário que fará isso até está quarta.

O anúncio de Temer em plenário se deveu a uma provocação do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). Ele insinuou a possibilidade de “má-fé” no imbróglio. “Pode parecer alguma coisa de forma procrastinada, ainda que não tenha sido deliberada”. Faria de Sá lembrou que a MP perde a validade se não for aprovada até 1 de junho, o que tornaria nulo tanto o aumento maior como o reajuste de 6,14% concedido pelo governo. Se isso acontecer, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia editar uma outra MP com o percentual de 7%.

O líder do governo na Câmara argumenta que uma decisão da Casa não pode ser mudada pela Mesa. Vaccarezza defende que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) seja consultada antes de se fechar uma decisão sobre o tema. Pelo regimento, Vaccarezza teria que assinar a redação que será enviada ao Senado por ser o relator. “Tem que ir para a CCJ. Eu não vou assinar nada porque eu não posso mudar uma decisão do plenário”.

A Secretaria Geral da Mesa, no entanto, afirma que caso Vaccarezza se recuse a assinar outro parlamentar poderá fazer este trabalho.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp