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COTIDIANO

Traficante do Comando Vermelho na PB é preso em megaoperação no Rio de Janeiro

Traficante identificado como Damião Barbosa, de 50 anos, foi preso no Rio de Janeiro. Ele tem duas condenações em aberto por tráfico.

Publicado em 28/10/2025 às 20:13


				
					Traficante do Comando Vermelho na PB é preso em megaoperação no Rio de Janeiro
Traficante do Comando Vermelho na PB é preso em megaoperação no Rio de Janeiro - Foto: Divulgação.

O traficante paraibano Damião Barbosa, de 50 anos, foi preso nesta terça-feira (28), na megaoperação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro, que deixou 64 mortos e resultou em 81 prisões nos complexos do Alemão e da Penha. As informações foram confirmadas pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco).

De acordo com o delegado Diego Beltrão, o homem é integrante da alta cúpula do Comando Vermelho na Paraíba e muito próximo ao presidente da organização criminosa no estado e estava foragido no Rio de Janeiro. A polícia da Paraíba já havia informado a partir de dados da inteligência que o traficante estava em comunidades do estado.

Contra Damião Barbosa, que tinha principalmente a zona de influência na cidade de Araçagi, na região do Brejo paraibano, existem dois mandados de prisão em aberto. O primeiro em Sapé, cidade na Paraíba, pela condenação por tráfico e associação para tráfico, de 5 anos e seis meses de prisão. O segundo pelos mesmos crimes acrescidos de roubo qualificado, em uma condenação de 30 anos de reclusão, em João Pessoa. Em ambos os casos, ele deveria cumprir a sentença em regime fechado.

Ainda não se sabe se vai haver realocamento do preso para algum presídio na Paraíba.

Megaoperação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro


				
					Traficante do Comando Vermelho na PB é preso em megaoperação no Rio de Janeiro
Megaoperação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro prendeu 81 pessoas e matou 64 - Foto: Reprodução/Agência Brasil.

Pelo menos 64 pessoas morreram – 4 delas policiais – e 81 foram presas nesta terça-feira (28) na megaoperação. Trata-se de mais uma etapa da Operação Contenção, uma iniciativa permanente do governo do estado de combate ao avanço do CV por territórios fluminenses.

Pelo menos 2.500 agentes das forças de segurança do RJ saíram para cumprir quase 100 mandados de prisão. Na chegada das equipes, ainda no fim da madrugada, traficantes reagiram a tiros e com barricadas em chamas. Um vídeo mostra quase 200 disparos em 1 minuto, em meio a colunas de fumaça.

A Polícia Civil afirmou ainda que, em retaliação, criminosos lançaram bombas com drones. Outros fugiram em fila indiana pela parte alta da comunidade, em uma cena semelhante à disparada de bandidos em 2010, quando da ocupação do Alemão.

Escolas e postos de saúde não abriram. Veja aqui os impactos à população nesta terça.

Balanço da operação

  • 60 suspeitos mortos em confronto. Dois eram da Bahia; outro, do Espírito Santo.
  • 2 policiais civis e 2 policiais militares foram mortos.
  • Além deles, 3 inocentes foram feridos: um homem em situação de rua foi atingido nas costas por uma bala perdida e levado para o Getúlio Vargas; uma mulher que estava em uma academia também foi ferida, mas já recebeu alta; e um homem que estava num ferro-velho.
  • 81 pessoas foram presas.
  • Policiais apreenderam 93 fuzis, 2 pistolas e 9 motos.

Entre os mais de 80 presos está Thiago do Nascimento Mendes, o Belão do Quitungo, um dos chefes do Comando Vermelho da região. Outro capturado é Nicolas Fernandes Soares, apontado como operador financeiro de um dos altos chefes do CV, Edgar Alves de Andrade, o Doca ou Urso.

O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos, afirmou que a operação foi desenhada com antecedência e não contou com apoio do governo federal. O governo negou, posteriormente, que não tenha oferecido ajuda.

Santos destacou que cerca de 280 mil pessoas vivem nas áreas afetadas pela operação. “Essa é a realidade. Lamentamos profundamente as pessoas feridas, mas essa é uma ação necessária, planejada, com inteligência, e que vai continuar”, afirmou o secretário.

A Defensoria Pública da União e a Anistia Internacional, entre outros órgãos, emitiram notas criticando a letalidade policial.

*Com informações de g1

Imagem

Jornal da Paraíba

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