COTIDIANO
TRE começa a traçar "plano de segurança" para as eleições 2010
Reunião no TRE contou com a presença dos principais órgãos de segurança e com representantes da sociedade civil para discutir uma estratégia de eleições seguras.
Publicado em 16/08/2010 às 18:09 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:35
Phelipe Caldas
O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba reuniu no final da tarde desta segunda-feira (16) as autoridades de segurança pública e representantes da sociedade civil organizada da Paraíba para traçar um “plano de segurança” para as eleições de outubro. O encontro foi organizado pelo juiz corregedor Carlos Neves e contou com a presença do secretário de Segurança Gustavo Gominho, dos diretores das polícias Civil, Militar e Federal, com representante da Ordem dos Advogados do Brasil e do Ministério Público da Paraíba.
Segundo o corregedor, esta é apenas o primeiro de uma série de encontros que visa traçar um esquema de segurança “praticamente infalível”, que solucione as dificuldades e as falhas identificadas no pleito de 2008. “Já conversamos com os juízes eleitores e descobrimos o que deu certo e o que deu errado e vamos nos adaptar para este novo processo eleitoral”, destaca.
Ele lembrou também que são 77 as zonas eleitorais da Paraíba e que o primeiro passo para uma eleição limpa, segura e sem falhas é escutar os juizes eleitorais que estão na base e mais próximos da realidade de cada localidade. “Eles já nos transmitiram as principais reivindicações e esta reunião serve para perguntarmos às autoridades até que ponto elas podem ser atendidas”, prosseguiu Carlos Neves.
Entre as principais reivindicações, ele cita a necessidade de maior celeridade nos inquéritos policiais abertos pela Polícia Federal, um maior efetivo policial nos locais de votação e o deslocamento do efetivo policial para as cidades num prazo maior do que acontece até então.
Nas últimas eleições, o reforço policiais para as cidades que precisavam dele acontecia apenas na véspera do pleito, mas o juiz corregedor quer que os policiais extras cheguem nas respectivas cidades pelo menos dez dias antes da eleição.
“É uma forma eficaz da força policial conhecer melhor os problemas específicos e a realidade da cidade em questão e assim se preparar para a demanda de trabalho que terá durante o dia de votação. O problema é que não sabemos ainda se as nossas polícias tem efetivo suficiente para atender toda a demanda. Mas isto também será discutido”, concluiu.
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