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COTIDIANO

Três mulheres ganham prêmio nobel

Presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a militante Leymah Gbowee, também liberiana, e a ativista Tawakkul Karman, do Iêmen, venceram o Prêmio Nobel da Paz de 2011.

Publicado em 08/10/2011 às 6:30

A presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a militante Leymah Gbowee, também liberiana, e a ativista Tawakkul Karman, do Iêmen, venceram o Prêmio Nobel da Paz de 2011, conforme anunciou ontem o comitê Instituto Norueguês do Nobel, que entregou o prêmio, em Oslo, na Noruega. O prêmio foi concedido a elas por "sua luta não violenta pela segurança e pelos direitos das mulheres na participação do processo da construção da paz".

Diferentemente dos anos posteriores, o anúncio de quem havia sido escolhido foi lido apenas em inglês e, segundo o comitê informou antes do evento começar, o texto possuía 21 linhas, um total relativamente alto para o padrão visto nas justificativas passadas. "Não podemos alcançar a democracia e paz duradoura no mundo ao menos que as mulheres obtenham as mesmas oportunidades que os homens para influenciar o desenvolvimento em todos os níveis da sociedade", disse o comitê.

JUSTIFICATIVA
O anúncio lembrou que em 2000, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou uma resolução que tornava, pela primeira vez, a violência contra mulheres em conflitos armados um assunto de segurança internacional. "Isso destacava a necessidade de as mulheres se tornarem participantes em pé de igualdade com os homens nos processos de paz".

Ellen Johnson Sirleaf foi a primeira mulher a ser eleita democraticamente em uma nação africana, a Libéria. Desde que tomou posse, em 2006, ela vem contribuindo para assegurar a paz no país, segundo o anúncio, para promover o desenvolvimento social e econômico e fortalecer o status da mulher na sociedade.

Leymah Gbowee mobilizou e organizou as mulheres independentemente de diferenças étnicas e religiosas na Libéria para colocar um fim na guerra no país e assegurar a participação feminina nas eleições. Ela vem promovendo a influência da mulher no oeste africano.

Tawakkul Karman, mesmo nas situações mais difíceis antes e durante a Primavera Árabe, teve um papel de liderança na luta pelos direitos das mulheres e pela busca da democracia e da paz no Iêmen. "O comitê espera que Sirleaf, Gbowee e Karman ajudem a colocar um fim na opressão das mulheres que ainda ocorre em muitos países e a deixar claro o grande potencial que as mulheres representam para a democracia e para a paz".

O comitê do prêmio Nobel havia anunciado em março que foram indicados 241 candidatos à categoria, um número recorde. Ellen Johnson e sua conterrânea Leymah irão dividir em três partes iguais o prêmio de US$ 1,5 milhão (R$ 2,7 milhões) com Tawakkul.

Imagem

Jornal da Paraíba

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