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COTIDIANO

Troca entre masculino e feminino

Publicado em 15/01/2012 às 8:00 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:29

Homem que tem nome eminentemente feminino e mulher que tem nome masculino. É estranho, mas acontece e é causa de muitos processos que chegam à Vara de Feitos Especiais da Capital, para troca de registro. “Os advogados alegam constrangimento”, explicou o juiz titular da Vara, Romero Carneiro.

O fato é que ter um nome que remete ao sexo oposto leva a muitas situações “pitorescas”, como define a secretária-geral da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Paraíba, Ivan Maria Fernandes Kurisu.

Embora ao ouvir o nome dela as pessoas pensem tratar-se de um homem, Ivan é mulher e não pensa em trocar o nome dado pelo pai. “Eu sou do interior de Pernambuco e quando meu pai foi me registrar o escrivão perguntou o nome e, como era de homem, ele colocou no registro sexo masculino. Apenas quando eu tinha uns dez anos uma professora chamou meu pai e contou sobre o meu registro e ele foi até o cartório para colocar o sexo correto”, relatou a advogada.

Segundo ela, o pai escolheu esse nome após o avô encontrá-lo em um livro espírita. “Como eu gosto muito do meu pai não vou mudar, além do que sempre encarei com naturalidade a situação. Meus amigos que ficam pedindo para eu trocar para Ivana”, contou.

Mas, é claro que Ivan passou por muitas situações engraçadas em virtude do nome masculino. Quando foi casar no civil com o marido japonês de nome Tokimasa, o juiz trocou os nomes achando que Ivan era 'ele' e Tokimasa era 'ela'. “Eu só fiz rir, vi logo que ele tinha confundido”, contou Ivan, acrescentando que “sempre que vou fazer alguma compra e apresento o cheque, por exemplo, as pessoas perguntam se é do meu marido”.
Em uma certa ocasião, quando participou de um congresso em São Paulo, ao chegar no andar reservado para as mulheres no hotel, Ivan não encontrou seu nome. “Eu disse para meu marido: aposto que está no dos homens. Chegando lá, tinham me colocado em um quarto com mais dois homens”, contou Ivan, rindo ao lembrar da situação e comentando que conseguiu resolver o problema rapidamente.

“Isso nunca me preocupou. Com o tempo a gente vai se acostumando. Tem gente que chama de Ivan, outros preferem Ivanzinha”, completou.

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Jornal da Paraíba

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