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COTIDIANO

Turquia ameaça responder a disparos da Síria na fronteira

Recep Erdogan ameaçou ontem ampliar a resposta militar da Turquia aos disparos do lado sírio.

Publicado em 14/11/2012 às 9:30


Enquanto a guerra civil na Síria aprofunda a crise humanitária interna e chega a 2 milhões o número de pessoas forçadas a deixar suas casas, o risco de um conflito regional aumenta.

O premiê turco, Recep Erdogan, ameaçou ontem ampliar a resposta militar do país aos disparos do lado sírio que ameaçam seu território.

Horas antes, um caça da Força Aérea síria atacou pelo segundo dia forças rebeldes em Ras al Ain, a 500 metros da fronteira turca.

A ofensiva produziu um dos maiores movimentos de refugiados desde o início da revolta contra a ditadura síria, há 20 meses, e levou a Turquia a endurecer o tom.

"Estamos dando a resposta necessária na fronteira e não descartamos uma ação mais dura se necessário", disse Erdogan. "Ninguém deve brincar com fogo ou testar a paciência da Turquia."

O premiê turco é um dos maiores defensores de ações severas contra o regime do ditador sírio, Bashar Assad.

A Otan (aliança militar do Ocidente), da qual a Turquia é membro, descarta uma intervenção e mesmo a imposição de uma zona de exclusão aérea, como fez na Líbia. Há poucos dias, Erdogan criticou duramente a paralisia do Conselho de Segurança da ONU, onde Rússia e China vetam punições a Assad.

Sem acordo na ONU, o Ocidente tenta fortalecer a oposição síria. A França se tornou ontem o primeiro país ocidental a reconhecer a nova aliança de oposição.

Turquia e Liga Árabe também reconheceram. O Brasil,por enquanto não teria planos de fazer o mesmo. Mas o grande desafio da coalizão formada no domingo é obter o reconhecimento interno, sobretudo dos rebeldes anti-Assad.

O líder da nova aliança é Moaz Al Khatib, 52, geofísico e imame (sacerdote muçulmano). Membro de uma família sunita proeminente de Damasco, ele deixou a Síria há poucos meses, após ser preso várias vezes. Khatib pediu hoje o reconhecimento internacional da coalizão.

APOIO AOS REBELDES
O governo da França indicou, ontem, que poderá repassar armas aos rebeldes sírios. A medida seria decorrente do anúncio de que o país reconhece a coalizão rebelde síria formada no fim de semana como única representante do povo daquele país.

"Sobre a questão de dar armas, a França não apoiava por não estar claro para onde essas armas poderiam ir", disse o presidente francês, François Hollande, em entrevista coletiva.

"Com a coalizão, já que é um governo legítimo da Síria, a questão será analisada não só pela França mas também por todos os países que reconheçam esse governo", acrescentou.

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Jornal da Paraíba

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