COTIDIANO
Um muro a separar homens. E um pedaço do Muro de Berlim no bolso
Publicado em 25/01/2017 às 16:44 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:46
O pianista e professor Gerardo Parente, grande figura que viveu e morreu na Paraíba, passava por Berlim quando soube que o muro estava sendo derrubado. Correu para lá, pegou um diminuto fragmento e colocou no bolso.
Quando voltou para João Pessoa, me ligou, empolgado, para contar a história.
Gerardo amava a liberdade tanto quanto amava a música. E mantinha a crença de que o homem não podia ser separado por um muro.
Ingênuo, não?
Utópico, não?
Mas admirável! Na conversa cheia de emoção ou na execução de uma melodia de Villa-Lobos.
Lembrei de Gerardo Parente quando vi o presidente Trump anunciando a construção do muro na fronteira dos Estados Unidos com o México.
Selecionei duas fotos para ilustrar essa brevíssima conversa.
A primeira, da construção do Muro de Berlim. A segunda, da sua derrubada.
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