COTIDIANO
Um pouco do U2 para festejar o aniversário de Bono Vox
Publicado em 10/05/2019 às 7:18 | Atualizado em 30/08/2021 às 23:35
Bono Vox faz aniversário (59 anos) nesta sexta-feira (10), e eu vou de U2.
Um pouco do que acho da banda irlandesa.
O U2 (como o Who e o Zeppelin) é um power trio que acompanha um cantor.
Guitarra, baixo e bateria.
Sem o virtuosismo do Cream, o power trio clássico do rock, mas com uma coesão que é resultado dos muitos anos de carreira.
O topo das paradas inglesas foi alcançado em 1983, com War, o terceiro disco.
Em The Joshua Tree (1987), o grupo conquistou o mercado americano.
A inocência do pós punk ouvido no começo ficara para trás.
Depois do Joshua, o U2 estava definitivamente incorporado ao mainstream, com todas as virtudes e todos os defeitos das grandes bandas de rock.
O som do U2 deve muito a The Edge.
Ele esbanja talento e eficiência sem ser um virtuose da guitarra.
Tem estilo. E marcas de originalidade no manuseio do instrumento.
Se The Edge comanda o som, Bono Vox comanda tudo. Da música ao negócio.
A imagem, o engajamento nas causas nobres que afligem o planeta, o diálogo com líderes mundiais - Bono está à frente como artista e cidadão do seu tempo.
Gosto muito do U2 quando eles dialogam com a música americana em Rattle and Hum. Mas sei que não é o som deles. É busca de mercado.
Por razões diferentes, The Joshua Tree e Achtung Baby são discos muito festejados pelos fãs.
Pop é uma experiência estranha.
All That You Can't Leave Behind é maduro em sua simplicidade.
O U2 é a mais sólida e importante banda de rock do seu tempo.
Alguém tem outra?
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