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COTIDIANO

Uma moto é roubada a cada 36 horas em Campina Grande

Andar de carro ou moto em Campina Grande não está sendo uma tarefa fácil nos últimos meses. Isso porque os roubos e furtos aos veículos já viraram rotina e parecem que não têm fim

Publicado em 13/03/2011 às 14:17

Silvana Torquato
Do Jornal da Paraíba

Andar de carro ou moto em Campina Grande não está sendo uma tarefa fácil nos últimos meses. Isso porque os roubos e furtos aos veículos já viraram rotina e parecem que não têm fim. O ano de 2011 já contabiliza 72 dias e uma média de 50 motocicletas e de 35 carros que já foram “levados” pelos bandidos. A Polícia Civil confirmou que há várias quadrilhas especializadas nesse tipo de crime e a maioria dos veículos roubados é utilizado para a prática de outros delitos.

Segundo o delegado de Roubos e Furtos de Campina Grande, Henri Fábio, os alvos dos bandidos são as motos porque oferecem mobilidade maior no trânsito e o capacete dificulta a identificação na hora de cometer um crime.

Esses dados se tornam ainda mais preocupantes se contabilizarmos a quantidade de ocorrências desde janeiro de 2010 até a semana passada, quando 536 veículos já foram roubados em Campina Grande. Preocupa-se a população porque esse período soma 437 dias e o número de ocorrências dessa natureza é bem maior. No entanto, esses dados são ainda maiores já que a Polícia Militar não disponibilizou os registros de roubos e furtos.

Mesmo com essa estatística alta, o delegado Henri disse que é difícil prevenir esse tipo de crime porque não há horário e localidade específicos para ação dos bandidos. Segundo os Boletins de Ocorrências, a maioria dos roubos aconteceu no Centro, seguido das Malvinas, Prata, Bodocongó e Alto Branco.

E para quem pensa que esses roubos só acontecem pela madrugada, quando as ruas estão mais vazias, as estatísticas da Polícia Civil apontam que no intervalo das 18h às 22h, os bandidos agem mais. “O combate a esse tipo de assalto é complicado porque a área de Campina Grande e de cidades circunvizinhas é muito grande e não há policiais suficientes para conseguir localizar todos esses bandidos”, disse Henri.

Mesmo sendo alto o número de carros roubados, o delegado disse que os bandidos ainda preferem as motos pela facilidade que encontram em praticar crimes, repassar o veículo e pelo fato de não haver fiscalização constante no interior.

De acordo com os números deste ano, percebe-se que a cada 36 horas, uma moto é roubada ou furtada. E uma das maiores vítimas são os mototaxistas que atuam em Campina Grande. “Estamos estamos realizando uma investigação mais intensa para tentarmos identificar todos os acusados de roubar moto e carros na cidade”, ressaltou o delegado.

O mototaxista José Ricardo já sentiu essa sensação de insegurança e humilhação ao ter sua moto roubada por um passageiro. “Ele pediu para eu entrar em um lugar esquisito. Lá, havia outra pessoa armada me esperando”, disse.

Atualmente, há 727 mototaxistas trabalhando de forma regulamenta em Campina Grande e que atuam com motos de cor branca e placa vermelha. O presidente do Sindicato dos Mototaxistas, Isaque Noronha, disse que “não é vantajoso para o ladrão levar uma moto de cor branca por ser muito visada.

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