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COTIDIANO

Veja como os deputados federais da Paraíba vão votar na "PEC da Impunidade"

Publicado em 26/02/2021 às 9:58 | Atualizado em 30/08/2021 às 18:12

Por ANGÉLICA NUNES e LAERTE CERQUEIRA

A votação da 'PEC da Impunidade' deverá ter uma votação bem apertada entre os deputados federais da Paraíba. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que deve ser votada nesta sexta-feira (26), na Câmara Federal, cria novas regras para a imunidade parlamentar e para a prisão de deputados e senadores, que só poderiam ser presos em alguns casos específicos. Na prática, cria muitas barreiras para que haja uma prisão.

Proposta pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), logo após a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL), a PEC tem a articulação direta de líderes do Centrão, nele incluídos os paraibanos Aguinaldo Ribeiro (PP) e Hugo Motta (Republicanos). O republicano, inclusive, foi um dos que pediu o adiamento para hoje para evitar que a proposta fosse reprovada.

Também votaram pela constitucionalidade da matéria e devem votar favoráveis a ela hoje, os deputados Wellington Roberto (PL) e Efraim Filho (DEM), líderes de seus partidos, além de Edna Herinque (PSDB) e Wilson Santiago (PTB).

Contrários

Apesar dos que engrossam a força do Centrão para impor a mudança, há paraibanos contrários à PEC. É o caso dos deputados Frei Anastácio (PT) e Gervásio Maia (PSB).

Pelo menos dois integrantes da bancada do PSDB na Casa, Ruy Carneiro e Pedro Cunha Lima, também são totalmente contrários à proposta. Para Ruy, a "PEC da Impunidade" é uma vergonha e não pode ser aprovada pela Câmara. “Tenho lutado contra privilégios durante toda a minha trajetória e vejo com preocupação esse projeto, que vai na contramão do que a sociedade deseja”, comentou.

Opiniões

Mesmo se posicionando agora contrário à proposta, o deputado Julian Lemos (PSL) acredita que a PEC deve passar na Casa. Ele votou favorável ao andamento da PEC. Já Gervásio Maia disse que os debates realizados nesta quinta-feira apontam para um placar bem apertado, o que se demonstra com o levantamento do Conversa Política.

O deputado Damião Feliciano (PDT), ainda em tratamento da Covid-19, não deve participar da votação.

O que muda

O G1 levantou alguns dos pontos que deve mudar na PEC estabelece para imunidade parlamentar. Confira quais:

  • Não pode mais ser afastado do mandato por decisão judicial;
  • Pode ser preso em flagrante por crime inafiançável, mas deve que ficar sob custódia da Câmara (no caso de deputado) ou do Senado (se for senador) até que o plenário decida se mantém ou não a prisão;
  • Não pode mais ser responsabilizado civil nem penalmente;
  • Medida cautelar que afete o mandato parlamentar só terá efeito após ser confirmada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF).

Veja como deve votar cada deputado na 'PEC da Impunidade':

DeputadoSimNão
Aguinaldo Ribeiro (PP)x
Damião Feliciano (PDT)
Pedro Cunha Lima (PSDB)x
Ruy Carneiro (PSDB)x
Edna Henrique (PSDB)x
Gervásio Maia (PSB)x
Frei Anastácio (PT)x
Wellington Roberto (PL)x
Wilson Santiago (PDT)x
Efraim Filho (DEM)x
Julian Lemos (PSL)x
Hugo Motta (Republicanos)x
Imagem

Angélica Nunes

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